Como psicóloga, neuropsicóloga clínica, estudiosa da neurociência do emagrecimento e criadora do programa Peso Feliz, me sinto na responsabilidade ética e humana de comentar esta matéria da Women’s Brain Health Initiative sobre o uso do Ozempic® e seus possíveis efeitos no cérebro.
A reportagem é rica, mas nos convida a pensar para além dos dados clínicos: precisamos refletir sobre o que está por trás da crescente medicalização do emagrecimento e seus impactos na saúde mental e neurofuncional das mulheres — especialmente daquelas em condição de vulnerabilidade emocional, histórica ou alimentar.
📌 Sim, o cérebro é parte essencial do emagrecimento. A obesidade, como mostra a matéria, é cada vez mais reconhecida como um distúrbio neurobiológico, com origem em desregulações no hipotálamo, onde atuam os neurotransmissores da saciedade, recompensa, humor e motivação. Isso é coerente com o que já compreendemos nas Neurociências e na Psicologia da Saúde: emagrecer de forma duradoura envolve reeducar a mente tanto quanto o corpo.
Mas atenção: ao mesmo tempo que esse avanço na compreensão cerebral nos ajuda a combater o estigma da "falta de força de vontade", também nos coloca diante de um risco preocupante de reducionismo biomédico.
💬Muitos medicamentos GLP-1, como o Ozempic®, estão sendo utilizados de forma acelerada e off-label (fora da prescrição aprovada), mesmo sem acompanhamento multidisciplinar, inclusive por mulheres que nem sempre têm diagnóstico de diabetes ou obesidade clínica.
Esse uso não supervisionado pode gerar efeitos adversos à saúde mental: crises de ansiedade, distorções de imagem corporal, dependência emocional da medicação, além de uma falsa ideia de "cura rápida", o que contradiz tudo que promovemos no Peso Feliz — um processo respeitoso, consciente e sustentável de emagrecimento com saúde.
📚 Da perspectiva da Neuropsicologia Clínica, sabemos que mexer com neurotransmissores como dopamina, serotonina e GLP-1 sem um suporte terapêutico pode ter consequências imprevisíveis. A mesma substância que reduz o apetite também pode modular os circuitos de recompensa e prazer, o que levanta questões sérias sobre possíveis quadros de apatia, compulsão transferida ou dependência cruzada (alimentar, emocional ou até química).
Por outro lado, a esperança de que a semaglutida possa futuramente colaborar na prevenção do Alzheimer ou na cessação do tabagismo é promissora — mas ainda está em fase experimental, e não deve ser tratada como solução universal ou imediata.
📣 Como profissional da Psicologia e mulher cristã preocupada com o bem-estar integral das minhas alunas e pacientes, reforço: não existe pílula para curar as dores emocionais que muitas carregam em seus corpos. Não é o número da balança que define saúde. É preciso aliar conhecimento científico, acompanhamento psicológico, espiritualidade saudável e estratégias neurocomportamentais comprovadas para reeducar hábitos com amor, consciência e dignidade.
Se você está cogitando o uso de medicamentos como Ozempic® ou similares, converse com seu endocrinologista ou médico especializado de de confiança, e acima de tudo, ouça seu corpo e sua história com respeito e responsabilidade.
✨ Se você deseja emagrecer com saúde, consciência e equilíbrio emocional, te convido a conhecer o Peso Feliz — um caminho de transformação que respeita sua mente, seu corpo e sua história. 💚
Vamos juntas priorizar a saúde do cérebro, da alma e do coração. 💚
Com carinho e respeito.
Mônica Leite
Psicóloga CRP/SP 0691797
Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental e Neurociências
Gran Master em Neuropsicologia Clínica, Hipnose e Saúde Emocional
Criadora do programa Peso Feliz – Emagrecimento Consciente, Saudável e Sustentável e Mulher Digna - Fé e Renda no Digital
Nota de transparência:
Esta pesquisa inicial foi realizada por mim, e contei com o apoio de inteligência artificial para organizar o conteúdo e estruturar o texto. Todo o material foi revisado antes da publicação. Caso identifique qualquer informação incorreta ou desatualizada, entre em contato para podermos corrigir prontamente
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