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13.8.25

DNA 99,9% igual: o que isso realmente significa e qual a sua relação com o emagrecimento

Descubra como compartilhar 99,9% do DNA reforça o papel de hábitos, ambiente e neurociência no emagrecimento saudável e consciente.

Tags: DNA 99,9% igual e comportamento, neurociência e emagrecimento consciente, genética e hábitos alimentares, projetos genômicos no Brasil, diversidade genética brasileira, medicina de precisão SUS, neuroplasticidade e mudança de hábitos, Programas Genomas Brasil

Monica Leite Psicóloga

1. DNA 99,9% igual: o que isso realmente significa

O genoma humano é formado por cerca de 3 bilhões de pares de bases — e 99,9% desses pares são compartilhados entre todos os seres humanos. Isso significa que apenas 0,1% do DNA é responsável pelas pequenas diferenças individuais, como cor da pele, predisposição a doenças e até aspectos de personalidade e funcionamento cerebral.

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2. Implicações para o emagrecimento consciente

  • Neuroplasticidade e mudança de hábitos: Nosso cérebro se molda por meio da repetição de comportamentos. Hábitos saudáveis como mastigar devagar, praticar refeições conscientes e se movimentar com regularidade podem fortalecer circuitos neurais que suportam o emagrecimento sustentável.

  • Genética como pano de fundo, não destino: Mesmo com certas predisposições genéticas (como metabolismo mais lento), o ambiente e o comportamento podem compensar ou mesmo superar essas predisposições.

  • Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC): Técnicas de TCC ajudam a identificar e reestruturar pensamentos e emoções relacionados à fome emocional, impulsividade alimentar e sedentarismo.

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3. Exemplos práticos com base em dados brasileiros

Projeto DNA do Brasil
Matéria G1 compartilhada por Monica Leite
Fonte da imagem

Um estudo publicado na Science em 15 de maio de 2025 analisou o genoma completo de 2,7 mil brasileiros de diferentes regiões e revelou que o Brasil possui a maior diversidade genética do mundo, (o mais miscigenado do mundo) apesar de o DNA humano ser 99,9% igual (Na Mídia FAPESP).

Encontraram 8,7 milhões de variações genéticas inéditas, entre as quais muitas estão associadas a obesidade, metabolismo, IMC, colesterol e padrões de sono (Na Mídia FAPESP, BBC). Essas descobertas podem orientar ações de saúde pública e estratégias personalizadas de emagrecimento consciente.

Programa Genomas Brasil

Lançado em outubro de 2020, esse programa do governo federal visa sequenciar 100 mil genomas brasileiros completos para fortalecer a medicina de precisão no SUS, com investimento de cerca de R$ 600 milhões nos primeiros quatro anos (Wikipédia).

Projetos como o Genoma-SUS (USP/FMRP) e Genomas Raros (Albert Einstein) buscam integrar genética e saúde pública para oferecer diagnósticos e tratamentos personalizados, inclusive para doenças metabólicas e relacionadas ao peso (Revista Pesquisa Fapesp, Wikipédia).


4. Conexões com o emagrecimento consciente

Monica Leite Psicóloga
  • Personalização de dieta e estilo de vida: Com base no perfil genético, estratégias podem ser ajustadas (por exemplo, foco em metabolismo, resposta à insulina, predisposição a retenção de gordura, etc.).

  • Equidade e representatividade genética: Saber que o Brasil é geneticamente diverso reforça a necessidade de abordagens inclusivas e culturalmente sensíveis nos programas de saúde e emagrecimento.

  • Neurociência aplicada à alimentação consciente: O conhecimento do impacto genético em fatores como apetite, saciedade e metabolismo pode fundamentar práticas como mindfulness, planejamento alimentar e suporte psicológico.


5.1. TCC: Todos temos cérebros que aprendem e mudam

Apesar das pequenas diferenças genéticas (0,1%), a estrutura funcional do cérebro é praticamente a mesma entre todos os seres humanos. Isso é fundamental para a TCC, porque:
  1. Todos somos capazes de aprender novos padrões de pensamento e comportamento.
  2. Isso reforça a ideia de que crenças disfuncionais, pensamentos automáticos e hábitos podem ser modificados com estratégias adequadas.
  3. A TCC trabalha com modelos cognitivos que se aplicam universalmente, porque nosso cérebro processa emoções, memórias e julgamentos de maneira semelhante.
👉Ou seja: ninguém está “preso” ao que é, devido ao DNA. Todos têm o mesmo potencial neurobiológico para mudar. O que sugere que outras condições precisam ser alteradas como, por exemplo: acesso a informação e recursos. 

5.2. Neuroplasticidade: A semelhança genética sustenta a capacidade de transformação

A neuroplasticidade é a capacidade do cérebro de se reorganizar com base em experiências, comportamentos e aprendizagens. O dado genético de 99,9% de similaridade sustenta que:
  1. Essa capacidade não é privilégio de alguns — todos têm potencial de mudança cerebral.
  2. Com práticas consistentes (como reestruturação cognitiva, mindfulness ou mudanças de hábitos), os circuitos neurais podem ser modificados.
🔄 Isso é a base do sucesso de intervenções terapêuticas e programas de mudança de estilo de vida: a biologia nos favorece — só precisamos ativá-la com intenção e repetição.

5.3. Emagrecimento consciente: Mais do que genética, é comportamento + ambiente

Muitas pessoas acreditam que estão "presas" ao próprio corpo ou peso por questões genéticas. Mas se 99,9% do nosso DNA é igual:
  1. As diferenças no peso, alimentação e saúde estão muito mais ligadas ao ambiente, crenças, emoções, hábitos e contexto social do que a “destino genético”.
  2. Isso fortalece a ideia de emagrecimento como processo de autoconsciência e autorregulação, mais do que de “culpa” genética.
  3. A TCC, aliada à neuroplasticidade, pode reprogramar a relação com a comida, reduzir impulsividade e trabalhar com gatilhos emocionais.
✅ A boa notícia: todos têm a estrutura cerebral e genética mínima necessária para mudar, desenvolver novos hábitos e alcançar o seu bem-estar.

Peso Feliz foi organizado com base nestes achados, afinal é possível sim: 
  1. Desconstruir crenças limitantes ("eu sou assim porque nasci assim", "é genético").
  2. Promover esperança baseada em ciência — mostrando que mudança é biologicamente possível e que a genética não é destino.
  3. Usar respaldo neurocientífico às técnicas da TCC para turbinar sua jornada de emagrecimento saudável. 
6. Conclusão

Embora compartilhemos 99,9% do DNA, o 0,1% que nos diferencia — combinado com ambiente, cultura e experiência — é o que realmente molda nossa saúde e nossa capacidade de emagrecimento consciente e duradouro. Os avanços em genética no Brasil e o uso da neurociência para modificar hábitos são poderosas ferramentas para uma abordagem mais humana, efetiva e personalizada.

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+Referências
  • Estudo do “DNA do Brasil”, evidenciando a maior diversidade genética do mundo e variantes associadas a metabolismo, IMC e doenças (Na Mídia FAPESP, BBC).

  • Programa Genomas Brasil, Genoma-SUS e Genomas Raros, que conectam genômica e saúde pública no SUS (Wikipédia, Revista Pesquisa Fapesp).

Mônica Leite
Psicóloga CRP/SP 0691797
Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental e Neurociências
Gran Master em Neuropsicologia Clínica, Hipnose e Saúde Emocional
Criadora do programa Peso Feliz – Emagrecimento Consciente, Saudável e Sustentável e Mulher Digna - Fé e Renda no Digital

Nota de transparência:
Esta pesquisa inicial foi realizada por mim, e contei com o apoio de inteligência artificial para organizar o conteúdo e estruturar o texto. Todo o material foi revisado antes da publicação. Caso identifique qualquer informação incorreta ou desatualizada, entre em contato para podermos corrigir prontamente.

Bruxismo intensificado por ansiedade e estresse: causas, consequências e tratamento interdisciplinar

monica Leite Psicóloga

Bruxismo agravado por ansiedade e estresse pode causar fraturas dentárias. Saiba causas, sintomas e tratamentos com base em estudos da Unifesp e USP.

Bruxismo intensificado por ansiedade e estresse: causas, consequências e tratamento interdisciplinar

O bruxismo é um distúrbio caracterizado pelo ato involuntário de ranger ou apertar os dentes, que pode ocorrer durante o dia (bruxismo de vigília) ou à noite (bruxismo do sono). Embora não seja considerado uma doença, a condição pode provocar dores musculares, desgaste dentário e, em casos mais graves, fraturas dentárias.

Nos últimos anos, estudos e relatos clínicos têm mostrado que ansiedade e estresse estão entre os principais fatores que agravam o quadro. Essa relação é tão significativa que muitos profissionais de saúde defendem uma abordagem de tratamento interdisciplinar, envolvendo dentistas, psicólogos, fisioterapeutas e médicos.

O que é bruxismo e como se manifesta

O bruxismo é uma atividade muscular parafuncional — ou seja, não relacionada às funções normais da mastigação, fala ou deglutição. Ele pode ocorrer:
  1. Durante o sono: muitas vezes sem que a pessoa perceba, mas perceptível por parceiro(a) ou em exames como a polissonografia.
  2. Durante a vigília: em momentos de concentração, tensão ou ansiedade, com apertamento consciente ou inconsciente dos dentes.
  3. Dentistas tem ajudado na identificação ao notar em seus pacientes desgastes, quebras e trincas em dentes. 
Os sintomas mais comuns incluem:
  1. Dor ou fadiga muscular na face, mandíbula e pescoço.
  2. Desgaste visível nos dentes.
  3. Sensibilidade dentária.
  4. Dores de cabeça, especialmente ao acordar.
  5. Estalos ou dor na articulação temporomandibular (ATM).
A influência da ansiedade e do estresse

O bruxismo tem causas multifatoriais, envolvendo predisposição genética, fatores neurológicos, distúrbios do sono e, principalmente, fatores psicossociais.

Pesquisas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) indicam que altos níveis de ansiedade e estresse não apenas aumentam a frequência dos episódios de bruxismo, como também intensificam a força aplicada, o que eleva o risco de danos dentários.

Durante períodos de estresse prolongado, como o fim de um ciclo acadêmico ou crises pessoais (ex.: pandemia), há maior ativação do sistema nervoso simpático, responsável pelas respostas de "luta ou fuga". Isso pode gerar hiperatividade muscular involuntária durante o dia ou à noite.

Além disso:
  1. Ansiedade pode causar tensão muscular constante, inclusive na face e mandíbula.
  2. Estresse crônico interfere na qualidade do sono, que, por sua vez, está associada ao aumento do bruxismo.
  3. Insônia ou sono fragmentado reduzem o tempo de sono reparador e favorecem episódios de ranger os dentes.
Consequências: do desgaste à fratura dentária

Geralmente, o bruxismo provoca desgaste progressivo dos dentes, mas em quadros graves pode causar fraturas dentárias ou até mesmo fraturas ósseas.

Outras complicações incluem:
  1. Retração gengival.
  2. Dor crônica na ATM.
  3. Dores cervicais e nos ombros.
  4. Cefaleia tensional.
Casos relatados na mídia e em clínicas odontológicas confirmam que pacientes com bruxismo associado a altos níveis de estresse podem perder parte ou todo o dente devido à força excessiva aplicada durante o ranger.

Abordagem interdisciplinar no tratamento

Por envolver múltiplos fatores, o bruxismo exige uma abordagem multidisciplinar. 

As estratégias mais indicadas incluem:
  1. Odontologia
  2. Confecção de placas oclusais (miorrelaxantes) para proteger os dentes.
  3. Ajuste de mordida e reabilitação dentária, quando necessário.
  4. Psicologia / Psiquiatria
  5. Terapia cognitivo-comportamental (TCC) para controle de ansiedade.
  6. Terapia cognitivo-comportamental (TCC) para reorganização do ciclo sono-vigília. 
  7. Técnicas de manejo de estresse, como mindfulness e respiração diafragmática.
  8. Fisioterapia / Fonoaudiologia
  9. Exercícios para relaxamento muscular da face e pescoço.
  10. Correção de hábitos posturais.
  11. Medicina do sono
Avaliação e tratamento de distúrbios como insônia e apneia.

A especialista em odontologia do sono Laís Valencise Magri, da USP, ressalta que controlar a ansiedade, melhorar a higiene do sono e identificar o apertamento diurno são passos fundamentais para reduzir o problema.

Dicas práticas para prevenir e controlar o bruxismo
  1. Identifique situações em que você aperta os dentes e relaxe a mandíbula.
  2. Evite cafeína e álcool antes de dormir.
  3. Mantenha rotina de sono regular e ambiente de descanso adequado.
  4. Procure apoio psicológico para manejo da ansiedade.
  5. Consulte o dentista regularmente para avaliação preventiva.
Referências acadêmicas e institucionais

Universidades e Faculdades
  • Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) — Pesquisa sobre relação entre bruxismo, qualidade do sono e ansiedade. Disponível em: repositorio.unifesp.br
  • Universidade de São Paulo (USP) — Estudo transversal associando bruxismo a ansiedade, depressão e pior qualidade do sono. Disponível em: revistas.usp.br
  • Universidade Federal Fluminense (UFF) — Revisão integrativa sobre fatores psicológicos e bruxismo. Disponível em: periodicos.uff.br
  • PUCRS — Pesquisa sobre fatores psicossociais no bruxismo de vigília e do sono. Disponível em: editora.pucrs.br
  • UNIFESO — Revisão literária sobre estresse, bruxismo e DTM. Disponível em: revista.unifeso.edu.br
Órgãos e instituições
  • Hospital Paulista — Relatório sobre prevalência mundial e abordagem do bruxismo. Disponível em: hospitalpaulista.com.br
  • Ministério da Saúde — Diretrizes sobre distúrbios orofaciais relacionados ao sono. Disponível em: www.gov.br/saude
Mônica Leite
Psicóloga CRP/SP 0691797
Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental e Neurociências
Gran Master em Neuropsicologia Clínica, Hipnose e Saúde Emocional
Criadora do programa Peso Feliz – Emagrecimento Consciente, Saudável e Sustentável e Mulher Digna - Fé e Renda no Digital

Nota de transparência:

Esta pesquisa inicial foi realizada por mim, e contei com o apoio de inteligência artificial para organizar o conteúdo e estruturar o texto. Todo o material foi revisado antes da publicação. Caso identifique qualquer informação incorreta ou desatualizada, entre em contato para podermos corrigir prontamente.

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