SAÚDE MENTAL E ORIENTAÇÕES SOBRE O USO DE TERAPIAS ALTERNATIVAS
ORIENTAÇÕES PARA PACIENTE E FAMILIARES SOBRE O USO DE TERAPIAS ALTERNATIVAS
Prezada paciente/cliente.
Durante o tratamento para XXXXX, é muito importante manter uma conduta terapêutica responsável, baseada em evidências científicas, priorizando os tratamentos convencionais recomendados pelas diretrizes nacionais e internacionais de saúde mental — ou seja, a Psicoterapia e Psiquiatria, estas já foram validadas pela ciência da saúde mental.
Sabemos que muitas pessoas buscam também terapias alternativas ou complementares, como a hipnose, acupuntura, meditação, florais ou práticas religiosas e integrativas, em geral.
No geral, nós, os psicólogos, consideramos a importância da espiritualidade e religiosidade como parte das vivências humanas (https://www.hu.usp.br/wp-content/uploads/sites/340/2018/03/Cartilha-PsiRel-Inter-Psi-USP-2018.pdf). No entanto, recebemos orientações técnicas sobre a importância de evitar indicação de tratamentos alternativos, em especial sem embasamento cientifico.
Embora algumas dessas abordagens alternativas possam oferecer bem-estar subjetivo e alívio pontual de sintomas, ou até mesmo fazer sentido particular para muitas pessoas, é essencial ter alguns cuidados importantes:
⚠️ 1. Não substitua os tratamentos convencionais
A hipnose, por exemplo, não deve substituir a psicoterapia estruturada nem o acompanhamento psiquiátrico. A interrupção precoce de medicamentos ou da terapia pode agravar o quadro clínico.
📚 2. Verifique se a abordagem é baseada em evidências
A hipnose clínica pode ser utilizada como técnica complementar em alguns casos específicos, mas sua eficácia ainda é limitada a certos contextos e depende da formação técnica do profissional. Sempre questione: Existe respaldo científico confiável? O profissional segue orientações éticas e reconhecidas?
🧠 3. Entenda os riscos emocionais e cognitivos
Técnicas como hipnose podem gerar falsas memórias, dependência emocional do terapeuta ou dissociação psíquica, se aplicadas por pessoas não capacitadas. Em quadros de depressão moderada a grave, práticas que alterem o estado de consciência devem ser evitadas ou supervisionadas.
🩺 4. Informe sua equipe de saúde
Sempre comunique seu psicólogo e seu psiquiatra caso deseje experimentar qualquer abordagem complementar. Isso evita interferências negativas entre terapias e possibilita um acompanhamento mais integrado e seguro.
🧘♀️ 5. Prefira práticas reconhecidas e seguras
Algumas abordagens podem ser integradas com mais segurança, como:
- Técnicas de atenção plena (mindfulness) baseadas em TCC
- Exercícios físicos regulares
- Alimentação saudável e funcional – guiada por Nutricionistas.
- Terapias criativas (arteterapia, musicoterapia, desde que conduzidas eticamente)
- Espiritualidade saudável, desde que respeite sua crença pessoal e não imponha ou reforce sem nenhum sentido prático e moral a culpa, medos, vergonhas ou dogmas nocivos, pois ainda que estes fenômenos façam parte da vida, mal gerenciados pioram os quadros de saúde mental.
✅ Em resumo:
Seu bem-estar emocional depende de um cuidado estruturado, contínuo e baseado em ciência. Terapias alternativas não são proibidas, mas devem ser usadas com prudência, como complemento — e nunca como substituição dos tratamentos convencionais.
Cuidar da saúde mental exige responsabilidade, sensibilidade e escolhas bem orientadas.
Mônica Leite
Psicóloga CRP/SP 0691797
Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental e Neurociências
Gran Master em Neuropsicologia Clínica, Hipnose e Saúde Emocional
Criadora do programa Peso Feliz – Emagrecimento Consciente, Saudável e Sustentável e Mulher Digna - Fé e Renda no Digital
Nota de transparência:
Esta pesquisa inicial foi realizada por mim, e contei com o apoio de inteligência artificial para organizar o conteúdo e estruturar o texto. Todo o material foi revisado antes da publicação. Caso identifique qualquer informação incorreta ou desatualizada, entre em contato para podermos corrigir prontamente
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