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26.7.25

🎬 Filme Anora: O impacto da prostituição na saúde mental de jovens mulheres

Psicóloga Monica Leite Saúde Mental das Mulheres Mais vulneráveis

🎬Filme Anora: O impacto da prostituição na saúde mental de jovens mulheres

🎬 O que você precisa saber sobre o filme Anora

Anora (2024) é um drama com toques de comédia dirigido, escrito e editado por Sean Baker. Protagonizada por Mikey Madison, que vive Anora “Ani” Mikheeva, uma dançarina exótica hospedada em Brighton Beach, Brooklyn — uma comunidade majoritariamente russo-americana.

Ani, de 23 anos, trabalha em um clube de strip-tease e atende clientes regulares quando conhece Ivan “Vanya” Zakharov (Mark Eidelshteyn), o filho imaturo e privilegiado de um oligarca russo. Fascinado, ele paga US$ 15 mil para que ela seja sua acompanhante por uma semana. Durante uma viagem improvisada a Las Vegas, Ivan propõe casamento — impulsivamente e sem pensar nas consequências. Ani, aceita a proposta e acredita que agora será uma esposa, e que sua vida irá mudar e criar diversas fantasias a partir desta experiencia. 

O casório improvisado transmite uma falsa esperança de ascensão social, mas cria um verdadeiro conflitos quando os pais de Ivan descobrem o casamento. Eles viajam aos Estados Unidos para anular a união, contratando intermediários impetuosos para desmontar o que Ani via como uma fuga da marginalização.

A narrativa mistura romance, humor e críticas sociais — criando um "conto de fadas às avessas". À medida que o casamento se desfaz, Ani confronta a desigualdade de poder e descobre até que ponto o privilégio, o preconceito, o poder e o dinheiro pode corroer a esperança. O filme equilibra cenas de comédia física com momentos sensíveis, revelando uma protagonista que luta por dignidade em meio ao caos.

Psicóloga Monica Leite Saúde Mental das Mulheres Mais vulneráveis

🏆 Premiações e reconhecimento
  • Palma de Ouro no Festival de Cannes — maio de 2024
  • Óscar 2025: ganhou cinco estatuetas principais — Melhor Filme, Direção (Sean Baker), Roteiro Original, Edição e Melhor Atriz (Mikey Madison)
  • Mini‑blockbuster independente, com orçamento modesto (cerca de US$6 milhões) e arrecadação de cerca de US$60 milhões
✨ Temas centrais
  • Exploração social e econômica das mulheres — especialmente aquelas marginalizadas e que trabalham no sexo.
  • A humanização da protagonista como sujeito, não objeto.
  • Crítica à desigualdade de classes e ao poder do dinheiro.
  • Um olhar sensível e respeitoso sobre a vida nas margens da sociedade americana
Psicóloga Monica Leite Saúde Mental das Mulheres Mais vulneráveis

1. Apresentação e contexto

Conhecer a trajetória de vida dessas jovens — pobreza, baixa escolaridade, violência prévia — é essencial para compreender por que ingressam na prostituição como estratégia de sobrevivência em contextos de exclusão social. Muitas vezes enfrentam exploração, objetificação sexual e são vistas apenas como mercadorias para consumo, o que agrava sua dor emocional.

2. Motivações e vulnerabilidades

Estudo brasileiro em Minas Gerais mostra que mais de 57% dessas mulheres apresentavam transtornos mentais comuns (TMC) — especialmente entre aquelas com baixa escolaridade e histórico de violência física precoce.

Perfil típico: mulheres com até 30 anos, sem ensino fundamental completo, iniciando há poucos anos no trabalho, muitas exercendo na rua e em condições informais e precárias. 

3. Riscos mentais, físicos, sociais e morais

Violência física e sexual: em contexto global, 74‑82% das prostitutas reportam já terem sido vítimas de violência desde que ingressaram na atividade; 55‑63% dos casos foram cometidos por clientes.

Violência psicológica: cerca de 78% relataram abuso emocional/verbal, humilhação e controle coercitivo.

Consequências mentais: prevalência de depressão (~42 %), ansiedade (~21 %), PTSD (~20 %), ideação suicida (~23 %), tentativa de autoagressão (~6 %) em países de renda média/baixa (LMICs) em meta-análise com quase 19 000 mulheres (PMC).

Efeitos subjetivos relatados incluem vergonha, inutilidade, auto‑ódio, dissociação e dificuldades em estabelecer vínculos íntimos seguros.

Auto-objetificação - a sensação de que não é um ser humano digno de valor e respeito e pode ser tratada de qualquer forma desde que tenha algum benefício em especial o financeiro. 

4. Estigma e discriminação

O estigma moral e de gênero reduz o acesso a serviços de saúde mental e sexual. Muitos evadem atendimento por medo de julgamento ou maus-tratos (SciELO Brasil).

Estigma leva à invisibilidade: apesar de políticas como PAISM e SUS, a prostituta muitas vezes é excluída do atendimento por falta de políticas específicas e por discriminação institucional (SciELO Brasil).

5. Perspectiva teológica e social

Teologicamente, a dignidade humana deve ser restaurada: reconhecer essas mulheres como sujeitos que fizeram escolhas em um contexto de opressão e vulnerabilidade.

A abordagem cristã ética incentiva a empatia, acolhimento e reconciliação, não condenação – buscando promover esperança, valor próprio e possibilidades de recomeço.

6. Intervenções possíveis: Igreja e serviços de saúde mental

Serviços de saúde mental

É urgente criar protocolos especializados (como para vítimas de tráfico ou abuso) que integrem psicologia, psiquiatria nutricional, apoio social, prevenção de abuso de substâncias e proteção legal.

Investir em intervenções específicas: grupos de apoio psicológico, rede de acolhimento, tratamento do TEPT, depressão, abuso de álcool e drogas.

Ação da Igreja

Hospedagem de acolhimento humanizado: abrigo seguro que proporcione cuidado integral.

Orientação vocacional com foco em capacitação e autonomia, fomentando autoestima e empoderamento.

Pastoral de prevenção ao tráfico e exploração — atuando para reduzir a demanda e promover justiça.

Espaços de escuta afetiva e espiritual, ligados à fé cristã, que apoiem a reconstrução emocional.


Psicóloga Monica Leite Saúde Mental das Mulheres Mais vulneráveis

7. O filme Anora e a exploração sexual de mulheres jovens

Filme como Anora podem ser pontos de partida para refletirmos sobre as jovens que, além da prostituição, enfrentam tráfico sexual, com corpos tratados como mercadoria altamente lucrativa. O filme nos ajuada a pensar nas possibilidades de trajetórias de recrutamento, exploração e objetificação das mulheres por clientes e ação dos traficantes.

8. Vulnerabilidades que favorecem o tráfico sexual

A vulnerabilidade socioeconômica extrema — pobreza, desemprego, baixa escolaridade, violência familiar — é uma das principais portas para o tráfico sexual. Segundo a ONU, 51 % dos casos envolvem abuso dessa condição vulnerável Senado Federal+15IDP Positivo+15PMC+15.

Mulheres jovens, especialmente negras e periféricas, com pouco acesso a educação e sem família ou rede de proteção tornam-se alvos ideais de recrutadores Jus NavigandiPSTU.

Muitas vezes as vítimas nem percebem que são traficadas, são atraidas com promessas de trabalho e dinheiro, crédito facilitado ou apoio emocional inicial mascaram a coerção, e o controle se dá por dívidas, retenção de documentos e proteção financeira RedditJusBrasil.

9. A lucratividade do corpo nessas redes

Os traficantes exploram sexualmente o mesmo corpo por vários anos, gerando lucros repetidos e contínuos. É um modelo de "mercadoria viva" que excede a prostituição informal.

O tráfico tem retorno financeiro gigantesco: cerca de US$ 32 bilhões anuais globalmente, com cerca de 85 % provenientes da exploração sexual JusBrasil+7Jus Navigandi+7Reddit+7.

Estima-se que no Brasil milhares de mulheres são traficadas interna ou internacionalmente para esse fim: o país é um dos maiores exportadores de vítimas no continente Jornal de Brasília+2PSTU+2Wikipédia+2.

10. Riscos e danos à saúde mental, física e emocional

Violência e controle físico

Vítimas traficadas enfrentam níveis extremos de violência física e sexual desde o ingresso ao sistema. Isso inclui tortura, estupros repetidos, ameaças constantes e controle coercitivo PMCPMCWikipedia.

Táticas como privação de sono, uso forçado de drogas e isolamento reforçam fragilidade emocional e submissão Jus Navigandi+9Wikipédia+9Reddit+9.

Danos à saúde mental

Altíssima prevalência de depressão (54 %–100 %), ansiedade (48 %–97 %), PTSD (até 77 %) entre sobreviventes após libertação PMC.

Sintomas dissociativos como “desligamento” emocional e falta de conexão corpo-mente são comuns, funcionando como estratégia de sobrevivência, mas recriam sofrimento a longo prazo Revista FT.

A sensação de impotência aprendida (“learned helplessness”), culpa, auto‑ódio, desesperança e ideação suicida são recorrentes, especialmente em contextos privados e isolados WikipediaWikipédia.

Consequências físicas e sociais

Sintomas físicos persistentes: dores de cabeça, nas costas, distúrbios de memória, problemas gastrointestinais, infecções sexualmente transmissíveis, inclusive HIV (até 32 %) PMCWikipédia.

Marginalização e estigma dificultam acesso à saúde mental, educacional e oportunidades sociais — perpetuando o ciclo de vulnerabilidade e exclusão econômica Jornal de Brasília+1PSTU+1.

Reflexão teológica e psicológica: Dignidade e recomeço.

Tecendo estratégias de acolhimento inspiradas na teologia cristã, reconheça essas mulheres não como objectos, mas como pessoas feridas, dignas de amor e reconciliação. A ética cristã ensina empatia e justiça restaurativa: as vulnerabilidades não anulam os direitos humanos fundamentais.

O corpo é sagrado, é um templo da morada divida, e as condições de exploração revelam uma profunda injustiça que precisa ser denunciada, enfrentada e transformada.

A igreja e os serviços de saúde mental devem oferecer ações integradas de apoio e restauração socioemocional, incluindo ações comunitárias e acesso a direitos.  

Protocolos humanizados que envolvam psicólogos, psiquiatras, especialistas em trauma e psiquiatria nutricionale síndrome de impotência aprendida, doenças e estigma, em conjunto com respaldo legal e social.

Intervenções de longo prazo: grupos de apoio, terapia cognitivo-comportamental adaptada ao trauma complexo, prevenção de recaídas e uso de substâncias, e reconstrução da autoestima.

Ações de acolhimento com dignidade: abrigo seguro, escuta afetiva e acompanhamento espiritual, educação e capacitação.

Parcerias entre igreja, ONGs e serviço público para combate ao tráfico e apoio às vítimas — orientadas por valores cristãos de compaixão e resiliência.

Campanhas de conscientização e prevenção ao tráfico nas redes sociais, periferias e escolas, especialmente focadas em jovens vulneráveis.

Acima de tudo, levar ao conhecimento destas mulheres o amor superior e restaurados de JESUS CRISTO, o Deus-Homem que sempre valorizou e defendeu as mulheres, que são alvos das trevas e daqueles alinhados a elas. 

📝 Indicação de referências

Estudos nacionais

Vidal et al. (2014): estudo com 216 profissionais do sexo em Minas Gerais e localização de TMC em 57,9 % (Wikipédia).

Estudo de Minas Gerais: 57,9 % das prostitutas com transtornos mentais comuns; maior risco se baixa escolaridade ou histórico de violência Jus Navigandi+3Wikipédia+3Jus Navigandi+3.

Silva et al. (2010), Campina Grande‑PB: sofrimento psicológico associado à iminência da violência e à discriminação (SciELO Brasil).

Gênero, estigma e saúde (dessas mulheres e exclusão na política de saúde pública) (SciELO Brasil).

Produções sobre tráfico e exploração sexual evidenciam relação entre vulnerabilidade econômica e recrutamento fraudulento ou coação Wikipédia.

Estudos internacionais

Beattie et al., PLOS Med (2020): meta-análise com dados de 56 estudos em 17 países LMIC sobre depressão, ansiedade, PTSD, suicídio (PMC).

Martín‑Romo et al., Acta Psychiatrica Scandinavica (2023): revisão sistemática “Invisible and Stigmatized” aponta depressão 50‑88 %, ansiedade 13‑51 %, PTSD até 39,6 % (Wikipédia).

Estudos de Melissa Farley (entrevista em 9 países): 71 % foram agredidas fisicamente, 63 % foram estupradas, 68 % apresentaram PTSD (Wikipedia).

Revisão PCM: prevalências altíssimas de depressão, ansiedade e PTSD entre sobreviventes de tráfico sexual Wikipédia.

Estudos sobre trauma complexo, dissociação e aprendizados defensivos emocionais em vítimas Revista FTWikipédiaWikipedia.

Revisão Invisible and Stigmatized, ActaPsychiatica Scandinavica: depressão 50‑88 %, ansiedade 13‑51 %, pestic 10‑40 % em trabalhadores do sexo com ou sem tráfico Wikipédia.


Mônica Leite
Psicóloga CRP/SP 0691797
Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental e Neurociências
Gran Master em Neuropsicologia Clínica, Hipnose e Saúde Emocional
Criadora do programa Peso Feliz – Emagrecimento Consciente, Saudável e Sustentável e Mulher Digna - Fé e Renda no Digital

Nota de transparência:

Esta pesquisa inicial foi realizada por mim, e contei com o apoio de inteligência artificial para organizar o conteúdo e estruturar o texto. Todo o material foi revisado antes da publicação. Caso identifique qualquer informação incorreta ou desatualizada, entre em contato para podermos corrigir prontamente

25.7.25

SAÚDE MENTAL E ORIENTAÇÕES SOBRE O USO DE TERAPIAS ALTERNATIVAS

Monica Leite - Psicóloga
Imagem gerada com apoio da IA

SAÚDE MENTAL E ORIENTAÇÕES SOBRE O USO DE TERAPIAS ALTERNATIVAS

ORIENTAÇÕES PARA PACIENTE E FAMILIARES SOBRE O USO DE TERAPIAS ALTERNATIVAS

Prezada paciente/cliente.

Durante o tratamento para XXXXX, é muito importante manter uma conduta terapêutica responsável, baseada em evidências científicas, priorizando os tratamentos convencionais recomendados pelas diretrizes nacionais e internacionais de saúde mental — ou seja, a Psicoterapia e Psiquiatria, estas já foram validadas pela ciência da saúde mental.

Sabemos que muitas pessoas buscam também terapias alternativas ou complementares, como a hipnose, acupuntura, meditação, florais ou práticas religiosas e integrativas, em geral

No geral, nós, os psicólogos, consideramos a importância da espiritualidade e religiosidade como parte das vivências humanas (https://www.hu.usp.br/wp-content/uploads/sites/340/2018/03/Cartilha-PsiRel-Inter-Psi-USP-2018.pdf). No entanto, recebemos orientações técnicas sobre a importância de evitar indicação de tratamentos alternativos, em especial sem embasamento cientifico.

Embora algumas dessas abordagens alternativas possam oferecer bem-estar subjetivo e alívio pontual de sintomas, ou até mesmo fazer sentido particular para muitas pessoas, é essencial ter alguns cuidados importantes:

⚠️ 1. Não substitua os tratamentos convencionais
A hipnose, por exemplo, não deve substituir a psicoterapia estruturada nem o acompanhamento psiquiátrico. A interrupção precoce de medicamentos ou da terapia pode agravar o quadro clínico.

📚 2. Verifique se a abordagem é baseada em evidências
A hipnose clínica pode ser utilizada como técnica complementar em alguns casos específicos, mas sua eficácia ainda é limitada a certos contextos e depende da formação técnica do profissional. Sempre questione: Existe respaldo científico confiável? O profissional segue orientações éticas e reconhecidas?

🧠 3. Entenda os riscos emocionais e cognitivos
Técnicas como hipnose podem gerar falsas memórias, dependência emocional do terapeuta ou dissociação psíquica, se aplicadas por pessoas não capacitadas. Em quadros de depressão moderada a grave, práticas que alterem o estado de consciência devem ser evitadas ou supervisionadas.

🩺 4. Informe sua equipe de saúde
Sempre comunique seu psicólogo e seu psiquiatra caso deseje experimentar qualquer abordagem complementar. Isso evita interferências negativas entre terapias e possibilita um acompanhamento mais integrado e seguro.

🧘‍♀️ 5. Prefira práticas reconhecidas e seguras
Algumas abordagens podem ser integradas com mais segurança, como:
  • Técnicas de atenção plena (mindfulness) baseadas em TCC
  • Exercícios físicos regulares
  • Alimentação saudável e funcional – guiada por Nutricionistas.
  • Terapias criativas (arteterapia, musicoterapia, desde que conduzidas eticamente)
  • Espiritualidade saudável, desde que respeite sua crença pessoal e não imponha ou reforce sem nenhum sentido prático e moral a culpa, medos, vergonhas ou dogmas nocivos, pois ainda que estes fenômenos façam parte da vida, mal gerenciados pioram os quadros de saúde mental. 
✅ Em resumo:

Seu bem-estar emocional depende de um cuidado estruturado, contínuo e baseado em ciência. Terapias alternativas não são proibidas, mas devem ser usadas com prudência, como complemento — e nunca como substituição dos tratamentos convencionais.

Cuidar da saúde mental exige responsabilidade, sensibilidade e escolhas bem orientadas.

Mônica Leite
Psicóloga CRP/SP 0691797
Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental e Neurociências
Gran Master em Neuropsicologia Clínica, Hipnose e Saúde Emocional
Criadora do programa Peso Feliz – Emagrecimento Consciente, Saudável e Sustentável e Mulher Digna - Fé e Renda no Digital

Nota de transparência:

Esta pesquisa inicial foi realizada por mim, e contei com o apoio de inteligência artificial para organizar o conteúdo e estruturar o texto. Todo o material foi revisado antes da publicação. Caso identifique qualquer informação incorreta ou desatualizada, entre em contato para podermos corrigir prontamente

Modelo de carta para ativar o Círculo de Apoio de pacientes-clientes com risco de suicídio

Monica Leite - Psicóloga
Imagem gerada com apoio da IA

Modelo de carta para ativar o Círculo de Apoio de pacientes ou clientes com risco de suicídio

Diante de pacientes-clientes com risco de suicídio, entre as diversas intervenções que devem ser realizadas uma das mais importantes é ativar o círculo de APOIO, sempre com a ciência do paciente-cliente. É nosso dever preservar a vida acima de tudo. 

Mensagem ao Círculo de Apoio

Prezados(as),

Estamos acompanhando, a-o XXXXXXX, em um momento delicado de sua saúde emocional, com manifestações compatíveis com quadro xxxxx grave, incluindo pensamentos ruins ou ataques contra a própria vida. Diante disso, gostaríamos de contar com o apoio e a colaboração de vocês, que fazem parte de seu círculo mais próximo e significativo.

É fundamental que observem atentamente mudanças em seu comportamento, humor e falas, e que a o encorajem – com empatia e sem julgamento – a manter regularmente os tratamentos indicados, tanto na Psicologia quanto na Psiquiatria. 

E sempre que for necessário buscar emergência em saúde mental. O acompanhamento contínuo é essencial para a estabilização do quadro e para sua segurança.

Pedimos também que:
  • Evitem minimizar ou invalidar seus sentimentos. Mesmo que não compreendam totalmente, estejam presentes de forma respeitosa.
  • Mantenham um canal de comunicação aberto e acolhedor, sem pressão ou cobranças excessivas.
  • Ofereçam suporte prático e emocional, reforçando que ela não está sozinha e que há caminhos possíveis para melhora.
  • Fiquem atentos a falas de desesperança, despedidas, cartas e bilhetes ou comportamentos de isolamento extremo. 
  • Muitas vezes quando demonstram melhora no quadro clinico é quando eles tem mais força e coragem para fazer ao contra a própria vida. 
  • Se houver sinais de risco iminente, acionem imediatamente os serviços de emergência (SAMU 192 ou CVV 188).
  • Busquem sempre orientação de profissional especializado em saúde mental. 
Aproveito para reforçar um ponto importante: cuidar de alguém em sofrimento emocional pode ser desafiador e, por isso, vocês também devem cuidar de si. Não se culpem por não terem todas as respostas. O importante é caminhar juntos, com compaixão e compromisso.

Caso queiram conversar ou tirar dúvidas sobre como apoiar da melhor forma, ficamos à disposição dentro dos limites éticos e do sigilo profissional.

Com apreço e responsabilidade,




Mônica Leite
Psicóloga CRP/SP 0691797
Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental e Neurociências
Gran Master em Neuropsicologia Clínica, Hipnose e Saúde Emocional
Criadora do programa Peso Feliz – Emagrecimento Consciente, Saudável e Sustentável e Mulher Digna - Fé e Renda no Digital

Nota de transparência:

Esta pesquisa inicial foi realizada por mim, e contei com o apoio de inteligência artificial para organizar o conteúdo e estruturar o texto. Todo o material foi revisado antes da publicação. Caso identifique qualquer informação incorreta ou desatualizada, entre em contato para podermos corrigir prontamente

Hospital Dia: Modalidade Intensiva de Tratamento para Saúde Mental

Monica Leite - Psicóloga
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Hospital Dia: Modalidade Intensiva de Tratamento para Saúde Mental

Hospital-Dia uma modalidade de tratamento de saúde que se caracteriza por:

Atendimento Parcial: O paciente recebe cuidados e terapias intensivas durante o dia, sem a necessidade de internação noturna ou nos fins de semana. Ele retorna para casa após as atividades, mantendo seu convívio familiar e social.

Público-alvo: Geralmente, é indicado para pacientes que precisam de um nível de cuidado mais intensivo do que o ambulatorial, mas que não necessitam de internação hospitalar integral. Isso pode incluir pessoas com transtornos psiquiátricos, dependência química, idosos com descompensações clínicas agudas, ou pacientes em reabilitação.

Propósito: 

Alternativa à Internação Integral: Serve como uma opção menos restritiva e mais humanizada em comparação com a internação tradicional, buscando desinstitucionalizar o cuidado.

Reabilitação e Reinserção Social: Visa a recuperação funcional do paciente, o fortalecimento de seus laços sociais e familiares, e sua reintegração à sociedade.

Redução de Custos e Riscos: Pode reduzir os custos do tratamento e os riscos de infecções hospitalares associados a internações prolongadas.

Equipe Multidisciplinar: Oferece um tratamento abrangente com a participação de diversos profissionais, como psiquiatras, psicólogos, terapeutas ocupacionais, entre outros.

O que é um Hospital-Dia de Saúde Mental?

Um hospital-dia é um modelo de tratamento em saúde mental que oferece cuidado intensivo durante o dia, sem a necessidade de internação integral 24 horas. O paciente frequenta a unidade durante o período diurno para receber diversas terapias e atividades, retornando para sua casa à noite e/ou nos fins de semana.

As principais características e objetivos de um hospital-dia são:
  • Alternativa à internação integral: Ele surgiu após a reforma psiquiátrica como uma opção para desinstitucionalizar o cuidado, buscando evitar a reclusão e a marginalização do paciente.
  • Foco na reabilitação e reinserção social: O objetivo principal é ajudar o paciente a recuperar suas funcionalidades, fortalecer vínculos sociais e familiares, e se reintegrar à sociedade.
  • Equipe multidisciplinar: O tratamento envolve diversos profissionais, como psiquiatras, psicólogos, enfermeiros, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, entre outros.
  • Abordagem terapêutica diversificada: As atividades podem incluir psicoterapia individual e em grupo, oficinas terapêuticas (arte, culinária, etc.), psicoeducação, atividades físicas, entre outras.
  • Manutenção do convívio familiar e social: O paciente não se desconecta completamente de seu ambiente familiar e social, o que é visto como um fator importante para a recuperação.
Implicações da Triplicação das Internações

A triplicação das internações em hospitais-dia, como apontado pela Folha de São Paulo, pode ter diversas implicações:
  1. Maior busca por tratamento: Um aumento pode indicar que mais pessoas estão buscando ajuda para problemas de saúde mental, ou que o acesso a esses serviços está melhorando.
  2. Reconhecimento da eficácia do modelo: O crescimento pode refletir a percepção de que o hospital-dia é um modelo eficaz e menos disruptivo para o paciente e sua família, comparado à internação integral.
  3. Desafios para o sistema de saúde: O aumento da demanda exige maior investimento e estrutura para garantir que o sistema de saúde, tanto público quanto privado, consiga oferecer atendimento de qualidade e em quantidade suficiente.
  4. Mudança de paradigma no tratamento: Reforça a transição de um modelo manicomial para um modelo mais humanizado e baseado na comunidade, onde o foco está na autonomia e na reinserção social do indivíduo.
  5. Aumento de transtornos mentais: Embora o hospital-dia seja uma alternativa, dados mais recentes também apontam um aumento geral nas internações por ansiedade, depressão, quadros psicóticos e estresse no Brasil, o que pode estar contribuindo para a maior procura por todos os tipos de tratamento em saúde mental.
É importante ressaltar que, apesar dos benefícios, o hospital-dia não é indicado para todos os casos. Pacientes em crise grave ou que representam risco para si ou para outros podem necessitar de internação integral.

Essa tendência mostra a crescente necessidade de atenção à saúde mental no Brasil e a busca por modelos de tratamento mais integrados e focados na qualidade de vida dos pacientes.


Referências de apoio

Hospital-dia: para quem e para quê?


Contribuição dos hospitais-dia de psiquiatria no campo da saúde mental em Quebec


A importância do Hospital-dia de Psiquiatria no Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo


Mônica Leite
Psicóloga CRP/SP 0691797
Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental e Neurociências
Gran Master em Neuropsicologia Clínica, Hipnose e Saúde Emocional
Criadora do programa Peso Feliz – Emagrecimento Consciente, Saudável e Sustentável e Mulher Digna - Fé e Renda no Digital

Nota de transparência:

Esta pesquisa inicial foi realizada por mim, e contei com o apoio de inteligência artificial para organizar o conteúdo e estruturar o texto. Todo o material foi revisado antes da publicação. Caso identifique qualquer informação incorreta ou desatualizada, entre em contato para podermos corrigir prontamente

Psicoeducação: Maconha e os Efeitos do THC no cérebro

Mônica Leite - Psicóloga
Imagem feita com apoio da IA

Psicoeducação: Maconha e os Efeitos do THC no cérebro. 

A abordagem da maconha deve ir além do viés religioso, moral ou criminal. A psicoeducação baseada em evidências é essencial para a prevenção, especialmente entre adolescentes e jovens adultos. Profissionais de saúde mental devem esclarecer riscos, acolher dúvidas com escuta ativa e empática, e orientar decisões conscientes, sem reforçar estigmas.

1. Introdução

A maconha (Cannabis sativa) é a substância ilícita mais consumida no Brasil e em diversos países, especialmente entre jovens e adultos com idades entre 18 e 24 anos, de acordo com dados da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD) e do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (CEBRID). O consumo entre adolescentes (12 a 17 anos) é menor, mas preocupante devido à vulnerabilidade cerebral nesta fase da vida.

A planta contém mais de 400 compostos químicos, sendo o tetra-hidrocanabinol (THC) o principal responsável pelos efeitos psicoativos.

2. Efeitos Psicológicos e Cognitivos do THC

O impacto do THC sobre o sistema nervoso central varia conforme a dose, frequência, idade de início, predisposição individual a transtornos mentais e contexto sociocultural do uso. Estudos conduzidos pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e pela Universidade de Brasília (UnB) apontam que, ainda que algumas pessoas relatem sensação de relaxamento, euforia ou alteração sensorial (sons mais agradáveis, cores mais vívidas), outras podem vivenciar:
  • Ansiedade intensa, paranoia, ataques de pânico;
  • Confusão mental e alterações de percepção da realidade;
  • Efeitos adversos graves em altas doses, como alucinações visuais, auditivas e sinestésicas (por exemplo, sensação de insetos no corpo ou visões religiosas intensas);
  • Alteração da coordenação motora e do tempo de reação, o que torna perigosa qualquer atividade que exija atenção plena, como dirigir, nadar ou operar máquinas.
Exemplo prático: Um jovem que consome maconha e decide dirigir à noite pode subestimar distâncias ou não reagir adequadamente a um pedestre atravessando a rua, colocando a sua própria vida e de outras  pessoas em risco.

3. Uso Crônico e Consequências a Longo Prazo

Pesquisas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) demonstram que o uso regular e prolongado da maconha pode acarretar:
  • Comprometimento da memória de curto prazo, atenção, capacidade de julgamento e tomada de decisões;
  • Síndrome amotivacional, caracterizada pela perda de interesse em atividades sociais, acadêmicas e profissionais;
  • Aumento do risco de doenças respiratórias crônicas e câncer de pulmão, devido à presença de alcatrão em níveis semelhantes ou superiores aos do tabaco;
  • Potencial para desenvolvimento de dependência química, especialmente em pessoas que usam a substância para aliviar estresse ou fugir de situações emocionais desconfortáveis.
Exemplo prático: Adultos jovens que consomem maconha para lidar com a ansiedade durante o curso universitário relatam queda no rendimento acadêmico e dificuldade em manter rotinas estáveis, podendo abandonar estudos ou trabalho.

4. Dependência, Síndrome de Abstinência e Comorbidades

A dependência ocorre quando o uso da substância torna-se prioritário na vida do indivíduo. Nessas situações, é comum que a pessoa organize suas atividades em função do consumo e experimente sintomas de abstinência (sintomas que surgem com a interrupção do uso), tais como:
  • Irritabilidade, agitação, sudorese; 
  • Dificuldade para dormir, perda de apetite;
  • Sintomas físicos leves, como náuseas e desconforto gastrointestinal;
  • Em alguns casos, sintomas psicóticos transitórios (alucinações auditivas e visuais).
O uso continuado, principalmente entre pessoas com predisposição genética, pode precipitar ou agravar transtornos psiquiátricos como esquizofrenia, transtorno bipolar, ansiedade e depressão.

5. Conclusão e Considerações

A abordagem da maconha deve ir além do viés religioso, moral ou criminal. A psicoeducação baseada em evidências é essencial para a prevenção, especialmente entre adolescentes e jovens adultos. Profissionais de saúde mental devem esclarecer riscos, acolher dúvidas com escuta ativa e empática, e orientar decisões conscientes, sem reforçar estigmas.

Campanhas públicas, programas de prevenção e políticas integradas são fundamentais. Iniciativas como o GREA (Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas da USP) e a UNIFESP – Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas (UNIAD) oferecem materiais educativos de alta qualidade e gratuitos.

Fontes e Referências

Carlini, B. H. (2011). Drogas: cartilha sobre maconha, cocaína e inalantes. Brasília: Ministério da Justiça – SENAD. https://febract.org.br/portal/wp-content/uploads/2020/04/Cartilha-sobre-maconha-coca%C3%ADna-e-inalantes.pdf

GREA – Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas – USP. Disponível em: https://www.grea.org.br

UNIAD – Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas – UNIFESP. Disponível em: https://www.uniad.org.br

CEBRID – Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas. https://www.cebrid.com.br

Universidade de Brasília (UnB), Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas.

Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Departamento de Psicobiologia.

Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Programa de Pós-graduação em Psiquiatria e Ciências do Comportamento.

Mônica Leite
Psicóloga CRP/SP 0691797
Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental e Neurociências
Gran Master em Neuropsicologia Clínica, Hipnose e Saúde Emocional
Criadora do programa Peso Feliz – Emagrecimento Consciente, Saudável e Sustentável e Mulher Digna - Fé e Renda no Digital

Nota de transparência:

Esta pesquisa inicial foi realizada por mim, e contei com o apoio de inteligência artificial para organizar o conteúdo e estruturar o texto. Todo o material foi revisado antes da publicação. Caso identifique qualquer informação incorreta ou desatualizada, entre em contato para podermos corrigir prontamente

Neuroplasticidade Cerebral e Esperança

Monica Leite Psicóloga
Imagem gerada com apoio da IA

Neuroplasticidade Cerebral e Esperança

A neuroplasticidade, ou plasticidade neural, é a capacidade que o cérebro possui de se reorganizar estruturalmente e funcionalmente ao longo da vida, por meio de alterações fisiológicas em resposta às interações com o ambiente, experiências e aprendizados. Essa habilidade inerente às células nervosas permite que o sistema nervoso se ajuste a diferentes situações, como processos de aprendizagem, recuperação de lesões, traumas ou adaptações a novas demandas cognitivas e emocionais.

Neuroplasticidade e Saúde Mental

A neuroplasticidade exerce um papel central na promoção da saúde mental, pois possibilita que o cérebro desenvolva mecanismos de enfrentamento diante de situações estressantes, além de favorecer o fortalecimento de redes neurais relacionadas à resiliência emocional, ao bem-estar e à esperança.

De acordo com a Dra. Judith T. Moskowitz, professora de Ciências Sociais Médicas da Feinberg School of Medicine, da Northwestern University (Chicago, EUA), a esperança não é uma característica inata, mas uma habilidade que pode ser cultivada ao longo da vida. Isso se deve justamente à neuroplasticidade, que permite a formação de novas conexões sinápticas e a reorganização de circuitos cerebrais associados às emoções positivas e à adaptação emocional.

A professora Moskowitz desenvolveu uma série de oito passos para promover o positivismo, inspirada na observação de que pessoas com doenças crônicas apresentam melhor prognóstico e qualidade de vida quando manifestam emoções positivas. Esses passos são:

1. Identifique e reaja positivamente: Reconheça suas emoções e busque respostas emocionais mais positivas diante das adversidades.

2. Pratique a gratidão: Valorize e agradeça pelas experiências e aspectos positivos da vida cotidiana.

3. Busque atividades que promovam bem-estar: Envolva-se em ações que tragam prazer, relaxamento e satisfação.

4. Cultive relacionamentos positivos: Estabeleça e mantenha vínculos com pessoas que ofereçam apoio emocional e promovam alegria.

5. Reduza o estresse: Utilize técnicas de relaxamento, respiração abdominal e estratégias saudáveis de enfrentamento para lidar com o estresse.

6. Durma bem: A qualidade do sono é essencial para a estabilidade emocional e a saúde mental.

7. Pratique atividade física: Mesmo atividades de baixo impacto favorecem a liberação de endorfinas, neurotransmissores que atuam na melhora do humor.

8. Mantenha-se socialmente e cognitivamente ativo: Participe de atividades que tragam sentido e propósito, fortalecendo a sensação de utilidade e pertencimento.

Estratégias para Estimular a Neuroplasticidade

Diversos recursos e atividades podem potencializar a neuroplasticidade e, consequentemente, favorecer a saúde mental, emocional e cognitiva:

  1. Musicoterapia: A exposição à música, especialmente as apresentações ao vivo ou à prática de instrumentos, estimula áreas cerebrais relacionadas às emoções, linguagem e cognição, promovendo a plasticidade neural.
  2. Ambientes Enriquecidos: Espaços com estímulos variados, como plantas, cores, texturas, sons agradáveis e elementos naturais, favorecem o bem-estar emocional e a estimulação cognitiva.
  3. Atividades Criativas: Pintura, desenho, escultura, escrita e a prática de instrumentos musicais estimulam circuitos cerebrais relacionados à criatividade e ao planejamento cognitivo.
  4. Exercícios de Memória: Jogos e atividades que desafiem a memória e o raciocínio, como quebra-cabeças, palavras-cruzadas e jogos de lógica, auxiliam na formação e fortalecimento de novas conexões sinápticas.
  5. Atividade Física Regular: Além dos benefícios físicos, o exercício estimula o crescimento de novos neurônios (neurogênese) e fortalece as conexões sinápticas, promovendo o bem-estar emocional.
  6. Aprendizagem de Novos Idiomas ou Habilidades: O aprendizado de novos idiomas ou de habilidades específicas, como tocar um instrumento ou praticar uma nova técnica artística, amplia a capacidade adaptativa do cérebro e estimula a neuroplasticidade.
  7. Cochilos Curtos (Power Naps): Pequenos períodos de sono diurno favorecem a consolidação da memória e o crescimento de espinhos dendríticos, estruturas responsáveis pela comunicação entre os neurônios.
  8. Respiração, Relaxamento e Meditação Guiada: Técnicas de respiração profunda e práticas de meditação favorecem a redução dos níveis de cortisol (hormônio do estresse), melhoram a função executiva e promovem a reorganização de circuitos cerebrais relacionados ao autocontrole, atenção e bem-estar emocional.
Como Desenvolver a Esperança

A esperança, longe de ser uma expectativa passiva, constitui-se como um recurso psicológico ativo, baseado na capacidade de estabelecer objetivos, planejar estratégias e manter a motivação diante das dificuldades. Para seu desenvolvimento, recomenda-se:
  • Praticar os oito passos de positivismo propostos pela Dra. Moskowitz;
  • Adotar atividades que promovam neuroplasticidade;
  • Cultivar relacionamentos significativos e ambientes de convivência positivos;
  • Buscar apoio espiritual ou filosófico, que auxilie na construção de sentido e propósito;
  • Praticar técnicas de relaxamento e atenção plena, favorecendo o autoconhecimento e o equilíbrio emocional.

Referências

1. Ministério da Saúde (BR). Saúde Mental em Dados – Informativo Epidemiológico. Brasília: Ministério da Saúde; 2023.

2. Fiocruz. Neuroplasticidade: como o cérebro se adapta e se transforma ao longo da vida. 2022.

3. Conselho Federal de Psicologia (CFP). Esperança e saúde mental: a importância de cultivar emoções positivas. Publicado em 2021.

4. Rede HumanizaSUS. Musicoterapia e neuroplasticidade: possibilidades terapêuticas no SUS. 2020.

5. SANTOS, Caroline et al. A importância da atividade física para a saúde mental e neuroplasticidade. Revista Brasileira de Promoção da Saúde, Fortaleza, 2021.

6. Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) - Ciência e Cultura. Neuroplasticidade: o cérebro que se transforma.


Mônica Leite
Psicóloga CRP/SP 0691797
Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental e Neurociências
Gran Master em Neuropsicologia Clínica, Hipnose e Saúde Emocional
Criadora do programa Peso Feliz – Emagrecimento Consciente, Saudável e Sustentável e Mulher Digna - Fé e Renda no Digital

Nota de transparência:

Esta pesquisa inicial foi realizada por mim, e contei com o apoio de inteligência artificial para organizar o conteúdo e estruturar o texto. Todo o material foi revisado antes da publicação. Caso identifique qualquer informação incorreta ou desatualizada, entre em contato para podermos corrigir prontamente

ORIENTAÇÕES PSICOLÓGICAS SOBRE A DEPRESSÃO

ORIENTAÇÕES PSICOLÓGICAS SOBRE A DEPRESSÃO


ORIENTAÇÕES PSICOLÓGICAS SOBRE A DEPRESSÃO

O Modelo Cognitivo da Depressão e a Ativação Comportamental

Na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), apesar de compreendermos a multiplicidade de fatores que envolve os transtornos psicológicos, também compreendemos que, por exemplo, no caso da depressão - ela se desenvolve e se mantém por meio de padrões de pensamento distorcidos, sentimentos intensamente negativos e comportamentos desadaptativos. Um dos conceitos centrais desse modelo é a tríade cognitiva da depressão, proposta por Aaron T. Beck, um dos principais teóricos da TCC.

A tríade cognitiva consiste em três formas principais de pensamento negativo que ocorrem de maneira automática, rápida e, muitas vezes, sem que o indivíduo se dê conta:

1. Visão negativa de si mesmo: se perceber como inadequado, sem valor ou incapaz. Exemplos de pensamentos: “Sou inútil”, “Não presto para nada”, “Sempre estrago tudo”.
Emoções associadas: culpa, vergonha, autocrítica excessiva.

2. Visão negativa do mundo: interpreta o ambiente e as relações como hostis, injustas ou insuportáveis. Exemplos de pensamentos: “As pessoas me rejeitam”, “O mundo é cruel”, “Nada dá certo para mim”.
Emoções associadas: raiva, medo, sensação de impotência.

3. Visão negativa do futuro: caracteriza-se por desesperança, acreditando que nada vai melhorar. Exemplos de pensamentos: “Nunca vou sair dessa situação”, “As coisas só pioram”, “Nunca serei feliz”.
Emoções associadas: desesperança, angústia, desânimo.

Essas cognições automáticas (pensamentos e imagens) influenciam diretamente o comportamento e o humor da pessoa, resultando em isolamento social, inatividade, perda de prazer e agravamento do quadro depressivo. 

Uma estratégia central no tratamento da depressão é a ativação comportamental.

O que é Ativação Comportamental?

A ativação comportamental é uma técnica estruturada da TCC que visa quebrar o ciclo da evitação e da inatividade, ajudando a se reconectar com atividades significativas e prazerosas. 

A premissa é: o comportamento influencia diretamente o humor. Assim, mesmo antes que a vontade e motivação apareça (elas tendem a não aparecer), AGIR é uma É IMPORTANTE para sentir-se melhor.

Exemplos de Ativação Comportamental

1. Reconexão com atividades de prazer e valor pessoal:
  • Caminhar no parque por 15 minutos ao final do dia.
  • Ouvir uma música que costumava gostar.
  • Recomeçar um hobby antigo, como desenhar ou cozinhar.
2. Ações voltadas para o autocuidado:
  • Tomar banho com mais atenção aos sentidos (uso de sabonete com aroma agradável, por exemplo).
  • Automassagem
  • Trocar de roupa e se arrumar mesmo sem sair de casa.
  • Organizar um pequeno espaço do quarto ou da casa.
3. Contato social gradual:
  • Enviar uma mensagem simples para um amigo próximo.
  • Responder mensagens e trocar mensagens
  • Aceitar convites breves e sem exigências emocionais, como tomar um café com um colega.
  • Participar de uma atividade em grupo (presencial ou online), como uma oficina, grupo de apoio ou encontro na igreja.
4. Metas pequenas e realistas:
  • Levantar-se mais ou menos no mesmo horário todos os dias, mesmo que seja difícil.
  • Preparar uma refeição simples em casa.
  • Fazer uma lista de três tarefas simples para cumprir na semana ou no dia e riscar à medida que forem realizadas. Ex: Arrumar a gaveta do armário. 
É IMPORTANTE...
  • Comece com passos pequenos. Não espere “estar bem” para agir — agir é o que leva a se sentir melhor.
  • Foque em atividades que, antes da depressão, eram importantes ou prazerosas.
  • Registre em diário, agenda ou caderno o que o que fez, como se sentiu e o que aprendeu e o que incomodou.
  • Não se culpe pelos dias difíceis. Recomeçar faz parte do processo.
Indicação de leitura complementar:

“Controlando a depressão com TCC para Leigos”, de Rhena Branch e Rob Willson. Obra acessível e didática, voltada para o público em geral, com exemplos práticos e técnicas baseadas em evidências científicas.

Mônica Leite
Psicóloga CRP/SP 0691797
Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental e Neurociências
Gran Master em Neuropsicologia Clínica, Hipnose e Saúde Emocional
Criadora do programa Peso Feliz – Emagrecimento Consciente, Saudável e Sustentável e Mulher Digna - Fé e Renda no Digital

Nota de transparência:

Esta pesquisa inicial foi realizada por mim, e contei com o apoio de inteligência artificial para organizar o conteúdo e estruturar o texto. Todo o material foi revisado antes da publicação. Caso identifique qualquer informação incorreta ou desatualizada, entre em contato para podermos corrigir prontamente

9.6.25

🧐 TDAH é deficiência? No ENEM tem direito a recursos? O que dizem os especialistas e o que muda na prática 🧠

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TDAH é deficiência? O que dizem os especialistas e o que muda na prática

Uma das grandes riquezas da minha pós em Neurociências na UNIFESP é, sem dúvida, o privilégio de aprender com professoras que vivem o que ensinam. E o melhor: que nos provocam a pensar além dos rótulos prontos. Em uma aula recente, um tema me pegou de jeito — e hoje quero dividir isso com você, que me acompanha aqui no blog, sempre em busca de informação com propósito.

A pergunta que surgiu foi: Quem tem TDAH é considerado uma pessoa com deficiência? Se sim, de que tipo estamos falando?

Essa dúvida é mais comum do que parece — e merece ser tratada com responsabilidade, embasamento e humanidade.

TDAH: O que é, afinal?

O Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) está classificado entre os Transtornos do Neurodesenvolvimento, segundo o DSM-5 — o manual diagnóstico internacionalmente usado por profissionais da saúde mental. Compartilha espaço com outros diagnósticos, como o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e a Dislexia.

Mas atenção: estar no DSM-5 não significa que o TDAH seja legalmente considerado uma “deficiência” nos termos usados pela legislação brasileira.

E então: é ou não é uma deficiência?

Do ponto de vista legal, o TDAH não é reconhecido como deficiência no Brasil. A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (LBI – Lei 13.146/2015) restringe esse reconhecimento a deficiências físicas, sensoriais (como auditiva ou visual), intelectuais e múltiplas.

Isso significa que pessoas com TDAH não têm acesso automático a cotas em concursos públicos, universidades ou políticas afirmativas voltadas às deficiências legalmente estabelecidas.

Mas... e os recursos no ENEM? Como funciona?

Mesmo não sendo classificado como deficiência, o TDAH implica desafios reais, especialmente no ambiente escolar e acadêmico. Por isso, estudantes com TDAH têm direito a recursos de acessibilidade no ENEM e em outras provas públicas. Entre as possibilidades estão:
  • Tempo adicional
  • Sala com menos estímulos
  • Intervalos para descanso
  • Acompanhamento especializado
Esses recursos são garantidos pelas diretrizes do INEP, desde que haja laudo ou documentação comprobatória. O objetivo? Não é dar vantagem. É promover equidade — ou seja, permitir que o candidato possa mostrar seu conhecimento em condições justas.

O que diz o Conselho Federal de Psicologia?

Desde 2014, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) vem debatendo o tema com bastante critério. O órgão alerta para o risco de diagnósticos apressados e da patologização (rotular como doença e incapacidade) comportamentos naturais, especialmente na infância. A tal da neurodiversidade. 

A posição do CFP é clara:

👉"Diagnosticar não é rotular, é escutar. É acolher a singularidade com responsabilidade clínica, humanidade e ética."

A orientação é trabalhar com práticas educacionais inclusivas, considerando as reais necessidades do sujeito — e não apenas etiquetas clínicas.

E o que a UNIFESP tem feito?

Na UNIFESP — e em várias universidades públicas e privadas (sejam antigas ou novas) e sérias — há uma abordagem sensível e crítica. Por exemplo na UNIFESP O Núcleo de Acessibilidade e Inclusão (NAI) da instituição realiza avaliações individualizadas e, diante da documentação adequada (laudos, relatórios multiprofissionais etc.), oferece suporte específico aos estudantes com TDAH. Essa lógica evita generalizações e promove o que realmente importa: a inclusão com sentido e efetividade.

Um futuro possível: Projeto de Lei em tramitação

Existe esperança institucional, e ela já está no papel. Está em tramitação na Câmara dos Deputados um Projeto de Lei que visa criar a Política Nacional de Proteção dos Direitos das Pessoas com TDAH.

Inspirado na legislação sobre o TEA, o projeto busca garantir:
  • Atendimento educacional especializado
  • Acompanhamento terapêutico
  • Acessibilidade em serviços públicos
  • Ações de conscientização
A proposta pode representar um avanço real na valorização das diferenças cognitivas e comportamentais dentro das políticas públicas.

Fechando este bate papo:

✅ O TDAH não é considerado deficiência legal no Brasil, mas é um transtorno do neurodesenvolvimento.
✅ Pessoas com TDAH têm direito à acessibilidade em avaliações como o ENEM, mediante documentação técnica.
✅ O debate coletivo sobre inclusão, rótulos e patologização precisa continuar — com ética, ciência e diálogo.
✅ Projetos de lei podem mudar o cenário e garantir direitos com mais clareza.
Palavra final: mais que diagnóstico, você é possibilidade e potencialidade. 

Se você tem TDAH — ou convive com alguém que tem — saiba: você não está só. A ciência avança. A escuta ética está ganhando espaço. E, aos poucos, a sociedade começa a entender que pensar diferente não é problema — é potência.

Buscar apoio, tratamento, adaptações e informação não é sinal de fraqueza. É um ato de coragem e amor-próprio.

Continue firme. Continue sendo você — com todas as cores, intensidades e jeitos de aprender e viver.

A neurodiversidade é real. E é hora de dar a ela o respeito, o cuidado e a luz que merece.

Referências e Leitura Complementar:







Mônica Leite
Psicóloga CRP/SP 0691797
Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental e Neurociências
Gran Master em Neuropsicologia Clínica, Hipnose e Saúde Emocional
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Esta pesquisa inicial foi realizada por mim, e contei com o apoio de inteligência artificial para organizar o conteúdo e estruturar o texto. Todo o material foi revisado antes da publicação. Caso identifique qualquer informação incorreta ou desatualizada, entre em contato para podermos corrigir prontamente

5.6.25

🧠 TDAH e Inclusão: Definição e benefícios de exercício e meditação em crianças e adolescentes🤸

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👋Olá, pessoal! 

💡Preparei com muito carinho uma micro-série sobre TDAH — após ter tido uma aula maravilhosa na UNIFESP, esta micro foi organizada por mim com o apoio da IA — para te ajudar a entender melhor esse transtorno do neurodesenvolvimento 🧠. 

Aqui você vai encontrar um resumo claro, com informações essenciais e baseadas em estudos atuais. E tem mais: também deixei um áudio-resumo pra quem prefere ouvir no corre-corre do dia. 🎧

Ah, e não guarda só pra você, não! Compartilha com quem pode se beneficiar desse conteúdo — conhecimento bom é conhecimento espalhado! 💬✨

E aproveita pra seguir o meu blog! De tempos em tempos, deixo por aqui umas pérolas de conhecimento que podem iluminar sua mente e aquecer seu coração. 💎🧡  

Nos vemos por aqui! 😉

🧠Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)

O texto do National Institute of Mental Health (NIMH) fornece uma visão geral abrangente do Transtorno do Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH). Ele explica o que é TDAH, descrevendo seus sintomas principais, como desatenção, hiperatividade e impulsividade, e observa que esses comportamentos são frequentes e ocorrem em múltiplas situações para pessoas com o transtorno. 

O documento também detalha por que o NIMH estuda o TDAH, apontando a prevalência do transtorno em crianças e sua coocorrência com outras condições, o que pode dificultar o diagnóstico e tratamento. Além disso, a fonte discute como a pesquisa do NIMH aborda o TDAH, investigando suas causas, perfis comportamentais e tratamentos, incluindo terapias existentes e novas tecnologias. Por fim, o texto oferece recursos adicionais para aprender mais sobre o TDAH, encontrar ajuda e apoio, e explorar ensaios clínicos.

POdcastIA - Ouça o resumo explicativo 



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🧠 TDAH: Exercício e Meditação em Crianças. Impacto Diferencial

Este artigo de pesquisa original, publicado em 14 de junho de 2021, examina o impacto diferenciado de breves sessões de exercícios físicos e meditação mindfulness no funcionamento executivo e bem-estar psicoemocional de crianças e jovens com TDAH. Pesquisadores do Canadá investigaram 16 participantes de 10 a 14 anos, comparando os efeitos de 10 minutos de exercício, 10 minutos de meditação mindfulness e 10 minutos de leitura (controle). 

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Os resultados sugerem que a meditação mindfulness aprimora o funcionamento executivo, incluindo controle inibitório e memória de trabalho, enquanto o exercício agudo melhora o humor positivo e a autoeficácia nesse grupo. O estudo conclui que essas intervenções comportamentais de curta duração podem oferecer benefícios específicos para diferentes aspectos do TDAH, abrindo caminho para estratégias personalizadas.

POdcastIA - Ouça o resumo explicativo 



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🧠 TDAH: Acessibilidade no Ensino Superior

O documento "Acessibilidade para Estudantes com Transtorno do Déficit de Atenção/Hiperatividade: Orientações para o Ensino Superior" é um e-book, volume 1, 1ª edição, publicado em acesso aberto sob licença Creative Commons. Escrito pela Prof.ª Dr.ª Marli Vizim e Prof.ª Dr.ª Marisa Sacaloski, este trabalho aborda o Transtorno do Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH), definindo seus conceitos, características e tipos, bem como as legislações pertinentes no Brasil que visam garantir a inclusão educacional. 

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O texto também oferece orientações detalhadas para educadores e instituições de ensino superior sobre como construir um processo de inclusão eficaz para alunos com TDAH, incluindo a criação de planos de trabalho individualizados e a implementação de estratégias pedagógicas que promovam o sucesso acadêmico e social desses estudantes. Além disso, discute os desafios enfrentados por estudantes universitários com TDAH, ressaltando a importância do apoio pedagógico e da valorização de seus avanços.

POdcastIA - Ouça o resumo explicativo 



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💊Atentah: Monografia da Atomoxetina

O documento apresenta uma monografia detalhada sobre o produto Atentah, que contém atomoxetina. Inicia com uma visão geral do Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH), abordando sua prevalência, diagnóstico e etiologia, incluindo fatores genéticos e ambientais. A seguir, o texto descreve o tratamento farmacológico do TDAH, com foco na atomoxetina, explicando seu mecanismo de ação como inibidor seletivo da recaptação de noradrenalina e dopamina no córtex pré-frontal. São apresentadas informações técnicas resumidas do produto, como absorção, metabolismo, excreção e posologia para diferentes faixas etárias. Por fim, a bula do Atentah detalha as apresentações das cápsulas, seus componentes e informações cruciais para profissionais de saúde, incluindo dados sobre segurança, reações adversas e precauções.

POdcastIA - Ouça o resumo explicativo 



1.6.25

🔬Terapias Personalizadas para Depressão: Como Estimular a Neuroplasticidade 🧬Promover a Recuperação do Cérebro🧠


🔬Terapias Personalizadas para Depressão: Como Estimular a Neuroplasticidade 🧬Promover a Recuperação do Cérebro🧠
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🔬Terapias Personalizadas para Depressão: Como Estimular a Neuroplasticidade 🧬Promover a Recuperação do Cérebro🧠

Será que há esperança para o tratamento da Depressão?

Sim, e a esperança também é um fator importante na recuperação. 

Você sabia que é possível tratar a depressão de forma mais eficaz usando terapias personalizadas que se adaptam ao seu perfil emocional e biológico? Essa abordagem inovadora busca estimular a neuroplasticidade cerebral, ajudando o cérebro a se reorganizar, recuperar-se e funcionar melhor.

Quero compartilhar com você o que são as terapias personalizadas para depressão, como elas funcionam, e quais estratégias modernas já estão disponíveis no Brasil e no mundo.

O Que São Terapias Personalizadas para Depressão?

As terapias personalizadas são uma forma moderna de tratar a depressão com mais precisão. Em vez de aplicar o mesmo protocolo para todos os pacientes, esse modelo ajusta o tratamento conforme as características únicas de cada pessoa: genética, emoções, estilo de vida, histórico familiar e fatores sociais.

Essa abordagem tem como um de seus principais objetivos aumentar a neuroplasticidade, favorecendo a recuperação do cérebro e o alívio dos sintomas depressivos.

O Que é Neuroplasticidade e por que ela é importante no Tratamento da Depressão?

A neuroplasticidade cerebral é a capacidade do cérebro de criar e reorganizar conexões neurais. Ela é essencial para aprender, adaptar-se a novas situações e se recuperar de traumas emocionais ou lesões.

Na depressão, essa plasticidade fica prejudicada, principalmente em regiões como:

📌Hipocampo – ligado à memória e ao humor;
📌Córtex pré-frontal – associado ao pensamento lógico e controle emocional;
📌Amígdala – envolvida nas respostas emocionais.

Melhorar a neuroplasticidade ajuda o cérebro a funcionar melhor, lidar com emoções e prevenir recaídas.

Terapias Personalizadas que Estimulam a Neuroplasticidade

Conheça agora as principais intervenções que combinam ciência e inovação no tratamento moderno da depressão:

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1. Antidepressivos Personalizados com Base na Genética (Farmacogenética)

Por meio de exames genéticos, é possível saber quais antidepressivos funcionam melhor para o paciente. O teste analisa genes como CYP450 e SLC6A4, ajudando a escolher a medicação ideal, com menos efeitos colaterais e maior eficácia.

💡 Esses medicamentos aumentam os níveis de BDNF (fator neurotrófico derivado do cérebro), que favorece a criação de novas conexões neuronais. Podemos dizer que o objetivo é: antidepressivo personalizado.

2. Psicoterapia Individualizada com Base no Perfil Cognitivo e Emocional

A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), a terapia interpessoal e o mindfulness (atenção plena e viver o presente) são ainda mais eficazes quando adaptados ao jeito de pensar e sentir do paciente. Exames de imagem mostram que a TCC pode reativar áreas do cérebro ligadas ao raciocínio, autorregulação emocional e tomada de decisões. Então podemos afirmar que cada vez mais os psicólogos devem se especializar em: psicoterapia para depressão personalizada.

3. Estimulação Cerebral Direcionada: EMTr e tDCS

Técnicas como a Estimulação Magnética Transcraniana (EMTr) e a Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua (tDCS), calma, não tem nada a ver com os antigos tratamentos de choque. Estas mdalidades se aplicam a pulsos magnéticos ou correntes leves para estimular áreas do cérebro com baixa atividade. São indicadas principalmente para quem sofre de depressão resistente ou refratária, com resultados cada vez mais promissores. Podemos dizer que cada vez mais será comum falarmos em: estimulação cerebral para depressão.

4. Tratamento com Cetamina e Psicodélicos como Psilocibina

Eu sei, ainda precisamos vencer muitos preconceitos sobre o uso terapêutico dos princípios ativos de vários tipos drogas, e melhorar cada vez mais as tecnologias sobre elas. No entanto, substâncias como a cetamina e a psilocibina (encontrada em cogumelos terapêuticos) têm demonstrado acelerar o processo de neuroplasticidade e aliviar sintomas depressivos rapidamente. Essas substâncias promovem o crescimento de sinapses e podem até restaurar o volume do hipocampo, segundo estudos recentes. Cada vez mais iremos ouvir falar em: uso da cetamina para depressão, psilocibina e neuroplasticidade.

5. Mudanças no Estilo de Vida Que Favorecem o Cérebro

A máxima em todos os tratamentos psicológicos. Já que udanças simples no dia a dia também têm poder terapêutico:

📌Atividade e exercício físico para regular e aumenta os níveis de BDNF;
📌Alimentação saudável com alimentos anti-inflamatórios (como ômega-3 e triptofano e psico-bióticos);
📌Sono de qualidade, essencial para manter a saúde emocional e cognitiva.

Ou seja, cada vez mais será comum, como parte de qualquer tratamento, o desenvolvimento de uma estilo de vida saudável e sustentável. 

As terapias personalizadas representam uma revolução no cuidado com a saúde mental. Elas respeitam a individualidade do paciente, promovem a recuperação cerebral e oferecem mais chances de um tratamento bem-sucedido, com menos recaídas e mais qualidade de vida.

Se você ou alguém que ama está enfrentando a depressão, saiba que existem caminhos cada vez mais eficazes — e humanos — para a cura. Aqui no blog você tem o espaço Quer conversar comigo? é só me enviar uma mensagem se precisar de mais orientações. 

Gostou deste conteúdo? Compartilhe com quem precisa saber mais sobre o tema e continue acompanhando o meu blog para outras publicações sobre psicologia, bem-estar e saúde mental.

Você quer se aprofundar mais sobre esse assunto? Veja onde buscar conteúdos atualizados e confiáveis:

🔬 PubMed: www.pubmed.gov
📚 Google Scholar: scholar.google.com.br
🌐 NIMH - National Institute of Mental Health: www.nimh.nih.gov
🇧🇷 SBNeC - Sociedade Brasileira de Neurociências: www.sbnec.org.br

Mônica Leite
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