Alucinações na Neurociência: Entendendo o Fenômeno com Exemplos Práticos
O que é uma alucinação?
Segundo a neurociência, uma alucinação é uma experiência sensorial vivida como real, mas que acontece sem um estímulo externo correspondente. Ou seja, a pessoa vê, ouve ou sente algo que não existe, mas a percepção é tão intensa que parece verdadeira.
- Uma pessoa com esquizofrenia pode ouvir vozes criticando-a, mesmo que ninguém esteja falando.
- Alguém em abstinência alcoólica pode ver insetos rastejando em suas mãos, embora não haja nada lá.
Principais Características das Alucinações
1. Percepção Sensorial Subjetiva
Diferente da percepção normal (que interpreta estímulos reais), a alucinação é uma construção interna do cérebro. Por exemplo: Enquanto uma ilusão pode fazer você ver uma sombra e achar que é um monstro (distorção de um estímulo real), na alucinação, o "monstro" é real.
2. Ausência de Estímulo Externo
3. Vivência como Realidade
A pessoa não percebe que está alucinando, já que a experiência é verdadeira. Como em um episódio psicótico, a pessoa em crise pode conversar com uma pessoa imaginária, acreditando firmemente que ela está ali.
4. Relação com os sentidos
Auditivas (vozes, sons), visuais (luzes, pessoas), áteis (toques, picadas), olfativas (cheiros inexistentes) ou gustativas (sabores estranhos). Em pessoas com epilepsia, uma doença neurológica, caracterizada por crises recorrentes causadas por descargas elétricas anormais no cérebro; pode sentir o cheiro de algo queimado sem que algo esteja queimando de verdade.
5. Base Neural: Como o Cérebro Produz Alucinações?
Estudos mostram que áreas como córtex auditivo (para vozes) ou córtex visual (para imagens) podem ativar sem estímulo externo. Isso pode ocorrer por conta do desequilíbrio em neurotransmissores (como dopamina e serotonina) que em conjunto com as falhas na filtragem de informações pelo cérebro contribuem para o fenômeno.
Quando as Alucinações Ocorrem?
Elas não são exclusivas de doenças mentais – podem surgir em diferentes contextos:
✅Condições Psiquiátricas: esquizofrenia, transtorno bipolar, depressão psicótica.
✅ Doenças Neurológicas: Parkinson, demência, epilepsia.
✅Uso de Substâncias: LSD, cogumelos alucinógenos, maconha, abstinência de álcool.
✅ Privação de Sono Extremo: alucinações hipnagógicas ao adormecer.
✅Situações de estresse intenso: luto, trauma, isolamento prolongado.
Como podemos ver, para a neurociência a alucinação é uma falha na integração entre percepção e realidade, onde o cérebro preenche informações que não existem.
Ah! Uma dica, se uma pessoa relata ver vultos em casa, antes de pensar em fantasmas ou demônios, é importante contar com a ajuda de um profissional de saúde para investigar se há estresse excessivo, privação de sono ou um quadro neurológico.
Para mim, que estou fazendo curso de inteligência Artificial e Neurociências, sim, e muito. Para psicólogos, por exemplo, a IA pode ser uma grande aliada: desde gerar relatórios, resumos de sessões, conteúdos para redes sociais, até ajudar com atendimentos automatizados, triagem inicial e aprimoramento dos estudos. Já para quem trabalha com o mercado digital, é uma revolução: criação de textos, roteiros, legendas, artes, planejamento de lançamentos, funis, tudo pode ser acelerado com a ajuda das IAs certas.
E o futuro?
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Imagem feita pela IA e pela Mônica
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