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26.10.24

🧠😊Minha historia pessoal e profissional, e porque eu posso te ajudar🫀🫁


🧠😊Minha trajetória pessoal e profissional e porque eu posso te ajudar🫀🫁

Olá, tudo bom! 👊🏻

Sou a Mônica Leite, psicóloga, palestrante, escritora e servidora pública. Formada em psicologia, com pós graduação em Neurociências, Terapia Cognitivo Comportamental, Dependência Química/Obesidade e Gestão Pública. Além de mais de 1000 horas em capacitações, extensão universitária sobre estes temas,  incluindo Psiquiatria Nutricional. Possuo formação livre em Como trabalhar na Internet e como Usar a Inteligência Artificial para melhorar a produtividade e o trabalho.

Conheça a minha trajetória pessoal e profissional e entenda porque eu posso te ajudar. Desejo que esta leitura seja inspiradora e transforme a sua vida. Ao conhecer a minha trajetória pessoal e profissional, acredito que você irá entender porque eu posso te ajudar através dos meus treinamentos (produtos e serviços), como por exemplo: Peso Feliz - Emagrecimento Consciente e Saudável; Eu Quero Parar de Fumar; e outros em andamento: Sono Feliz, Controlando o Estresse e Mente Feliz, além do Ebooks que eu tenho produzido.




Eu comecei a trabalhar cedo, por volta dos 14 anos, em épocas em que não existia ECA e nem Jovem Aprendiz, tínhamos que trabalhar e pronto. Vim de uma família simples mas muito trabalhadora, em que o trabalho era mais relevante que os estudos, só depois de um tempo, que aprendemos que os dois andam juntos: Estudos e Trabalho. Iniciei minha atividade profissional em áreas gráficas e de produção, passei pela metalurgia na década de 90, fiz curso de datilografia e aprendi a computação nos computadores do pós 90, aqueles grandões. Passei pela área de vendas em lojas e por fim a administrativa.



Chegou um momento, quando eu já estava com 26 anos, com a minha mente cheia de limitações (pessoais e talvez funcionais), com problemas sérios de autoestima e pertencimento, ingressando na minha nova vida espiritual (crente/evangélica) e fazendo curso médio de Teologia. Olhei o mundo ao redor e pensei: o que será do meu futuro? Tinha muita vontade de casar e formar a minha família. Aos 27 anos, Deus me presenteou com o meu casamento, casei com o César, meu atual marido. Um homem maravilhoso, o casamento e a decisão de seguimos juntos como casal, seguindo as orientações bíblicas sobre família nos amadureceu. Hoje temos 25 anos juntos. Infelizmente perdemos nossos filhos, uma grande tristeza para nós, mas seguimos juntos e com Cristo, sabendo que Deus sabe de fato de todas as coisas, e que apesar destas perdas tem nos abençoado muito em outras áreas.




Foi no segundo ano do meu casamento, morando em casa cedida por familiares, que comecei a pensar em fazer uma faculdade, e meu marido me apoiou muito. Iniciei o cursinho para tentar uma Faculdade Pública, época em que cheguei a fazer teste vocacional, experiência que me ajudou bastante pois indicou várias possibilidades para o meu perfil nas áreas humanas e da saúde.

Como disse eu tinha muitos problemas pessoais, uma mente amarrada e jogada para baixo, pensando sempre o pior sobre mim e acreditando que ter vindo de uma família pobre, ser mulher e crente, seriam grandes impedimentos para vencer e prosperar na vida, e viver assim era destino e isso não ia mudar. A vida de fé, o envolvimento com as diversas atividades da igreja e o contato com pessoas simples mas com a mente sadia, me ajudaram muito. As habilidades que desenvolvi na igreja, apesar das lutas e decepções, ajudaram no meu amadurecimento pessoal e religioso e também na minha trajetória profissional.

A fé imatura e inexperiente em Jesus e apoio de muitas pessoas de bem, foi me ajudando a questionar a minha mente e a minha história, e aí tudo mudou, com muito trabalho e lágrimas, mas mudou. Eu comecei acreditar que, sim, as coisas por pior que estavam poderiam mudar. E comecei a perceber que mesmo que algumas pessoas não acreditassem em mim, e que outras não me entendessem, Deus me amava e tinha me criado para sua glória, e sim Ele mesmo poderia me ajudar em tudo o que eu precisava. A fé em DEUS e em mim, a esperança e a ação foram essenciais para iniciar mudanças internas e externas para toda vida.

Não entrei em faculdade pública, não por ser incapaz, afinal ninguém é incapaz. Nas Universidades Públicas não há vagas para todo mundo, a educação pública ainda é de péssima qualidade, apensar do emprenho de muitos professores. As desigualdades sociais no Brasil são gritantes. E quem entrou em uma universidade pública jamais deve ser considerado superior a quem não entrou. Todas as pessoas tem seu valor, mas realidades sociais e econômicas bem distintas e desiguais. Acredito que além das minhas limitações pessoais, assim como a maioria da população pobre e jovem do país, eu estudava e trabalhava, tinha com baixo acesso a informação transformadora. Mas ainda assim segui em frente dentro das minhas possibilidades e realidade.


Enfim entrei na FACULDADE DE PSICOLOGIA, numa instituição privada a UNINOVE (Universidade Nove de Julho) fiquei deslumbrada com tudo que aprendi, fiz parte da primeira turma de psicologia desta instituição, ajudando inclusive a organizar a Clínica Escola. Tive professores incríveis que mudaram a minha vida para sempre, colegas inesquecíveis e de lá ganhei quatro amigas para a vida: A Solange, A Lili, A Rosana e a Ruth. Fiz a minha iniciação científica participando do IV Encontro de Iniciação Científica com o título Pesquisa e Responsabilidade Social: Hospital - Um Trabalho de Campo em Saúde Coletiva (2007-Anais). Não deu continuidade na carreira acadêmica, pois apesar de ser linda, ainda não era o que eu almejava. Meu trabalho de conclusão de curso foi sobre: Uma breve análise da relação entre pacientes e profissionais do Ambulatório Integrado de Saúde da Universidade Nove de Julho - Neurologia Adulto na Clínica de Fisioterapia (2007). Me formei como psicóloga, após cinco anos de muitas lutas, aprendizado, dificuldades financeiras, alegrias e tristezas.

Bem, decidi sair do meu emprego, de 7 anos, dois anos antes da formação, onde eu ganhava muito bem, e investir meu dinheiro e tempo para concluir a minha faculdade, em especial os estágios profissionalizantes ligados ao curso. Uma professora querida, a Cássia, na época da faculdade, me deu oportunidade de ser Acompanhante Terapêutica de uma de suas pacientes, que experiência incrível. Mas como eu disse, eu tinha muitos problemas comigo e com a minha história, autoestima baixíssima e me sabotava demais e acabei abrindo mão desta oportunidade. Mas realizei toda a minha formação com empenho e dedicação tendo notas maravilhosas e muitos elogios.


Formada e com diploma em mãos, entrei em crise, e agora, afinal, eu tinha ouvido tantas coisas ruins e poucas boas sobre ser psicóloga no Brasil. Além da pressão de que uma boa profissional tinha que fazer psicoterapia e supervisão, o que exigia dinheiro - o que eu não tinha mais. Eu também não tinha boa informação sobre estágios pagos na minha área, e achava que eu só podia ser psicologia clínica, com minha própria clínica chique e num lugar legal em São Paulo. Mas aí vinha novamente a minha mente adoecida, como? Eu não tenho dinheiro, não conheço ninguém importante, e não me formei em faculdade renomada.

Minha mente doente e precária, me sabotava, me colocava para baixo, e quando achei uma clínica para iniciar a minha terapia, me deparei com um psicólogo que se dizia experiente, mas que não deu certo para mim. Ele dizia que a maioria dos psicólogos eram preguiçosos, por isso eram pobres, e que ainda por cima tinham uma péssima formação. Este psicólogo se vangloriava de suas conquistas e tinha pouca empatia com pessoas como eu. Decidi abandonar a terapia com ele. Graças a Deus, foi o melhor que fiz, pois pra mim fazer terapia com ele não deu certo.

Segui buscando outros profissionais para continuar a minha terapia, e cruzei com psicólogas profissionais maravilhosas, acolhedoras e simpáticas, e que me ajudaram muito em questões pontuais da minha vida da época: pessoais, conjugais e familiares. Mas talvez pelo formato das formações da época, comparado aos profissionais de hoje, e talvez pela abordagem e método de trabalho, e novamente pelas minhas limitações, minhas questões profissionais ainda eram precárias, eu seguia presa na mentalidade de que não chegaria a lugar nenhum como psicóloga.

Afinal, vivi uma época em que ouvi muitas coisas, que acabaram ativando crenças robustas em minha mente (crenças de desvalor). Ouvi coisas do tipo: Esta profissão não dá dinheiro, só psicólogos da elite se dão bem, psicólogos de faculdades privadas com pouco prestígio nunca serão ninguém. Além de ter cruzado com algumas psicólogas (os) frustradas (os) e revoltadas com suas próprias vidas; que falavam mal da psicologia o que piora a minha situação mental.


Mas como Deus é bom, e tem pessoas maravilhosas no mundo, me deparei com professores que disseram que a psicologia era uma profissão promissora no futuro, e que bons psicólogos (as) estariam em diversas áreas da sociedade, afinal esta é a ciência da mente e do comportamento humano, a única capaz de falar e ensinar sobre a complexidade humana, o valor do ser humano e sobre as diversas questões que o atravessam. Descobri que os cursos de psicologia, pelas exigências mínimas no Brasil, tem uma grade muito parecida. Ou seja, nós psicólogos temos contato com os mesmos conteúdos, os obrigatórios. Então o que nos diferenciava era, nossas próprias condições financeiras e culturais. Ou seja as desigualdades gritantes em nosso país. Mas que ainda assim, todos nós, se levássemos a sério a nossa profissão e carreira, nos empenhando e nos mantendo atualizado, sim, todos teríamos as chances, ainda que desiguais e apesar dos diversos desafios, de sermos minimamente bem sucedidos. 

Então escolhi seguir em frente, com fé e confiança em Deus, pois a confiança em mim e na vida ainda eram muito precárias. Iniciei meu curso de inglês e espanhol, descobri que poderia fazer residência profissional como aprimoranda, estudar para concursos públicos, ingressar na carreira pública, montar uma clínica, sublocar salas para atender, atuar como técnica na minha área, trabalhar em RH, entrar no mercado de palestras sobre temas da psicologia. Enfim fui descobrindo um mundo de possibilidades que não tinham fim, e que a faculdade era só o começo de uma longa trajetória. 

Fui em frente, estudando para concursos públicos, aceitando trabalhos ligados a área mesmo que pagassem pouco. Tentei a clinica privada, mas ainda não conhecia ninguém que orientasse adequadamente sobre este ramos de trabalho. Me desvalorizava cobrando pouco e tendo pouco suporte com os pacientes que atendia. Mas segui em frente. Tive a alegria de ter sido aprovada em concursos de aprimoramento profissional e projetos públicos de Universidade e da Prefeitura de São Paulo. Ingressei no antigo CRATOD atual HUB (2009), um centro de referência para estudo e tratamento em Álcool, Tabaco e Outras Drogas e Obesidade. Que época gostosa, a minha turma multiprofissional, estava entre as melhores que a instituição estava formando. Foi lá que conheci o Greg, um psicólogo muito gente boa, que até hoje mantemos contato. Nesta instituição o meu trabalho de conclusão de curso fui orientada pela Dra. Tereza, uma psicóloga a Arteterapeuta, maravilhosa e muito paciente, infelizmente depois que sai de lá, fui avisada que ela tinha falecido. O tema que trabalhamos foi: SUSTENTAÇÃO: Uma tentativa em compreender o Holding presente na relação entre profissionais de saúde e usuários do serviço do CRATOD, baseado na teoria do Psicanalista que admiro muito D. W. Winnicott.

Fui aprovada para fazer o curso e ser tutora EAD/Online em um projeto lindo da Unidade de Dependência de Drogas (UDED/UNIFESP) os projetos Fé na Prevenção e Supera (240h - 2009/2010), que experiência incrível. Onde também realizei a Capacitação em Terapia Familiar no Contexto de Álcool e Drogas (60h - 2010). Época que também realizei o curso Prevenção as Drogas para Conselheiros e Lideranças Comunitárias (120h - 2010) da Universidade Federal de Santa Catarina (SENAD).


Neste período, fui indicada para uma vaga na Secretaria do Trabalho em São Paulo, a SERT (2011), para atuar como psicóloga e facilitadora no projeto Time do Emprego, uma metodologia do Canadá aplicada à população de São Paulo. Outra experiência incrível que me capacitou com conhecimentos sobre o mercado de trabalho e os fenômenos da empregabilidade e do desemprego. Lá eu conheci pessoas muito especiais, desde a minha coordenação até os colegas de atuação. Aprendi e contribui com a construção do treinamento que tinha como objetivo, motivar cidadãos desempregados, a levantar a cabeça e ir em busca de suas oportunidades de trabalho, o que incluiu acolhimento, incentivo ao autocuidado, conhecimento de diversas estratégias para enfrentar com dignidade o desemprego e as desigualdades do nosso país. Até hoje tenho contato com alguns dos nossos alunos e colegas, como sou grata por esta experiência.

Já no final de 2011, e como eu também prestei serviços como Oficineira para a Coordenadoria de Drogas da prefeitura de São Paulo, atuando como palestrante em comunidades ligadas aos projetos desta coordenadoria. Eu fui indicada novamente para uma vaga de Assistente Técnico para esta coordenadoria. Este período foi de intenso trabalho e aprendizado, conheci pessoas maravilhosas, e apesar de muito trabalho eu me diverti também, com diversas situações engraçadas. Foi lá que conheci a Andrea, uma advogada muito divertida que veio de uma família tradicional e muito influente no Brasil. Mas a Andrea é uma pessoa simples, alegre e muito sociável. Foi nesta época que decidimos juntas, aproveitar a oportunidade que a Prefeitura estava nos dando, fazer uma pós-graduação em Gestão Pública Municipal In Company UMC (Universidade Mogi das Cruzes, 2011).

Antes do final desta pós graduação, por estar muito cansada em relação a carga de trabalho e outras questões que afetaram a minha saúde mental nesta coordenadoria, pois alguns ambientes públicos os estressores ocupacionais são muito desafiadores para trabalhar. Eu pedi exoneração do cargo de Assistente Técnico. Muitas pessoas me incentivaram a não sair, recebi propostas de trabalhar em outras coordenadorias e setores, mas eu estava muito cansada e doente, tanto física como mentalmente, que achei melhor pedir a minha exoneração. Hoje, olhando para trás, avalio, eu me dediquei exageradamente a este trabalho, e isto não me fez bem, pelo contrário trouxe a tona novamente as crenças destrutivas que me acompanhavam desde a minha infância, e o ciclo da autossabotagem e desvalor haviam sido ativados novamente. Eu precisava parar, descansar e cuidar mais de mim naquele momento.

Decidi que finalizaria a pós graduação na UMC In Company e conclui sendo o meu trabalho de conclusão de curso sobre: Políticas Públicas e Álcool: Breve reflexão sobre os artigos 1º 2º, 10º E 11º Da Lei Nº 14.592, de 19 de Outubro De 2011, e sua intersecção Com Os Artigos 4º, 59º e 71 do estatuto da criança e adolescente. Após a conclusão desta pós segui minha vida buscando a Deus, sendo curada e impactada pela palavra de Deus, e pelas pessoas que Deus colocou em meu caminho e me diziam: você não é incapaz, você consegue seguir em frente, fé e foco você vai seguir vencendo, Deus tem presentes preciosos para lhe entregar tenha fé e confie Nele. Respirei e seguir em frente. Buscar conforto e alívio em Deus, amigos e familiares, era o que eu podia fazer. Nesta época eu já tinha prestado alguns concursos públicos, na área da psicologia na áreas da saúde, e constava na lista dos aprovados de alguns concursos. Mas como os concursos que prestei, as vagas eram poucas, os aprovados abaixo da linha para o chamamento das vagas, deveria esperar de 2 a 4 anos, para serem chamados, a depender da posição que estavam na lista de aprovação. 



No início de 2013, tudo mudou de novo, e eu recebi um telegrama, dizendo que eu estava sendo convidada para uma vaga de trabalho relacionada ao concurso público que eu tinha prestado em 2011 e tinha sido aprovada. Meu coração quase saiu pela boca, a alegria e a ansiedade, mais uma vez invadiu a minha alma, achei que era sonho, mas entendi que era real. A boa mão de Deus, seguia comigo, e o que Deus disse anteriormente, que havia  preparado um presente especial para mim, aconteceu. Fui chamada para uma vaga de Contrato por Tempo Determinado, para atuar como psicóloga em uma unidade ligada à Fundação Casa, ou seja, a princípio trabalharia um ano. Mas depois fiquei sabendo que este contrato pode durar muitos anos, se trabalharmos direito. Que incrível, na última pós o meu TCC havia sido sobre o ECA - Estatuto da Criança e Adolescente. Mas incrível ainda, após duas semanas de trabalho, recebi outro telegrama ligado ao mesmo concurso, agora estava sendo chamada para uma vaga efetiva. Ou seja, a bênção era maior do que eu imaginava e esperava.

Trabalhei nesta unidade da Fundação Casa por três meses, depois pedi minha exoneração e deu entrada na vaga efetiva, para atuar como psicóloga no Ambulatório Médico do Instituto Butantan - IB. Claro eu poderia ficar nas duas vagas de trabalho, mas já tinha visto como a minha mente tinha ficado após dedicação exagerada ao trabalho. Então decidi focar apenas em uma trabalho, e depois ir vendo o que eu agregaria mais na minha atividade profissional. Enfim, duas alegrias, ser servidora pública do Estado de São Paulo e ainda atuar como psicóloga nesta instituição tão importante para o nosso país. Sim eu me orgulho de ser servidora publica, claro que sei da realidade social e econômica da maioria dos servidores do nosso país. Salários abaixo do mercado, poucos benefícios, ausência de plano de carreira, equívocos sociais quando ao nosso valor e importância. Mas assim como a maioria, faça parte do grupo de servidores, que apesar de tudo isto, trabalhamos e entregamos o nosso melhor. 

A partir de 2013 enfrento novos desafios e oportunidades, nada é fácil como sempre, mas aprendi a confiar em Deus e na capacidade que Ele me deu, segui em frente de novo e sempre. Neste período também fui aprovada como palestrante convidada para falar com servidores públicos do IAMSPE sobre: Inteligência Emocional e Assertividade, outra experiência incrível. As turmas que capacitei foram maravilhosas comigo, ouvi muitos elogios sobre a minha capacidade e isto me ajudou muito a confiar mais em mim e no meu talento. Foi um período que eu e meu passamos por desafios conjugais e na ingenuidade ou cegos pelo sofrimento, acabamos nos membrando a um pseudo-igreja evangélica, tinha cara de séria mas era só fachada. Nesta pseudo-igreja tinha muita gente boa e que com seriedade buscava a Deus, assim como nós, mas que juntos tivemos que passar por este experiência e ver com nossos próprios olhos, que mesmo em meio a grupos de cristãos sérios e que amam a Deus, de verdade, encontramos pessoas que se dizem cristãs mas tem o caráter e a moral corrompida, e destas temos que nos afastar. E nos afastamos de forma ética, suportando até mesmo perseguição após a nossa saída. Mas Deus nos deu vitória novamente e nos guardou do mal. 

Em 2015 ingressei na minha terceira pós graduação na Pontifícia Católica PUCRS em Terapia Cognitivo Comportamental, professores incríveis onde meu trabalho de conclusão foi sobre Técnicas Cognitivas e Comportamentais utilizadas no manejo da abstinência da dependência de nicotina: Uma revisão narrativa. E pelas mudanças e necessidades do meu trabalho no IB, e a fim de compreender melhor meu trabalho na instituição, realizei em 2016 o curso Psicologia Organizacional e do Trabalho na Metodista SBC, onde junto com uma colega realizamos um trabalho de conclusão do curso sobre: Experiências do Serviço de Psicologia no Ambulatório Médico de Saúde do Instituto Butantan no campo da Psicologia Organizacional e do Trabalho. Uma rica e útil experiência. Em 2020 participei do Programa de Atualização ProCognitiva da SECAD, sobre em Terapia Cognitivo Comportamental - Baseada em Evidência. Em 2020 antes da pandemia, eu comprei meu pet diferentão o Astolfo, um minipig deficiente das patas, mas a coisa mais fofa e linda deste mundo, outro dia conto a minha historia e do meu marido com ele, agora deixo aqui a foto para vocês verem. Ele é o amor eterno meu e do meu esposo. 


Já em 2024 fui aprovada para o curso de pós-graduação em Neurociências da Universidade Federal de SP, Campos de Santos. Esta experiência de aprendizado e realização de uma trabalho (TCC) em grupo tem sido incrível. Durante toda a minha trajetória, estudar e aprender sempre estiveram presentes em minha vida. Além de conhecer pessoas diversas e aprender com cada uma delas. Além destas pós-graduações e para me manter atualizada sempre realizei cursos, capacitações, extensões universitárias e participações em eventos diversos da minha área de atuação. Assim, eu aprendi que deve ser a vida de um psicólogo (a), sempre se atualizando e renovando seus conhecimentos. A maioria de nós faz isto, mesmo num pais que nos desvaloriza e num sociedade que ainda não entendeu bem o nosso trabalho e a nossa importância em diversas campos da sociedade.   

Ao olhar para a minha trajetória, fico feliz em ter seguido em frente, pois esta decisão me ajudou a superar e vencer desafios, a lidar melhor comigo e com as pessoas, a maturidade ainda que infinita é uma benção. Quando participei de eventos e cursos sobre Trabalho Digital, por curiosidade e por gostar muito de tecnologia, entendi e descobri que a minha trajetória de vida-profissional, também é uma oportunidade para ajudar muitas pessoas através dos meus conhecimentos, através de Treinamentos, Aulas, Palestras, Consultoria, Mentoria e produtos como E-books. 


Que incrível, viver esta nova fase da minha vida profissional, agora com novos ares e possibilidades. Afinal não quero apenas vender serviços e produtos, quero contribuir com a transformação da vida das pessoas que me seguem e adquirem meus serviços e produtos, sejam eles físicos e digitais. E assim como os ensinos bíblicos e psicológicos, quero contribuir para que a vida dos meus seguidores e clientes seja mais significativa e que nunca desistiam mas que sigam sempre em frente, cheios de fé e esperança.  

Tenham fé em Deus e em você, e acreditem sempre, tudo pode mudar para melhor a qualquer momento, afinal amanhã sempre será sempre um dia inédito.

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21.4.24

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💄💋*Linda por dentro e por fora*

🧬 A ciência está de acordo com a Bíblia sobre o conceito de saúde: *ELA É INTEGRAL* (corpo, alma e espírito).

😉*Deus é um pai amoroso e cuidadoso*, sensível a todas as nossas necessidades.

😍Deus *ama todas as mulheres*, pois somos obra prima de suas mãos.

💨Somos um *lindo espírito* habitando num corpo biológico que possui uma mente extraordinária.

😍Assim como devemos alimentar e cuidar do nosso espírito, orando, lendo a Bíblia e indo a igreja, devemos cuidar também da nossa saúde mental e física.

🙂 *Nunca se sinta mal por não estar bem* ou se tiver que passar em um *psiquiatra ou psicólogo*.

😌Assim como precisamos passar no dentista, ginecologista, nutricionista e clínico geral, também precisamos dos profissionais da saúde mental, da beleza e da estética.

😃Assim como Deus capacita líderes espirituais para nos ensinar a sermos cada vez mais parecidos com JESUS.

😌Deus também deu dons a diversos profissionais da área da saúde, da beleza e da estética, para nós ajudar a cuidar mais deste corpo e desta mente que carrega em si o Espírito Santo.

😃Nos dias atuais, já existe no SUS, em ONGs, Convênios e Clínicas Escola da Beleza e Estética (ligadas a Faculdades e Universidades), diversos serviços gratuitos ou a preços populares para quem precisa mas não tem muito dinheiro para investir.

⚠️*Antes de iniciar procedimentos estéticos e cirúrgicos* pesquise bem e converse com alguém da área para tirar todas as suas dúvidas.

😉Se você se interessou segue alguns locais que indico para algumas clientes que desejam cuidar da sua aparência física, sem abrir mão dos cuidados físicos, emocionais e espiritual.

🏫Todas as faculdades e universidades que oferecem o curso de beleza e estética possuem uma *clínica escola com preços populares*; como por exemplo a *UNIFIEO* em Osasco e a *USP* em São Paulo*.

*Plástica Social* é uma ONG séria não é clínica escola, pois *plástica* é coisa séria, os serviços são realizados em Hospital com profissionais formados.


*Clínica Estética USP*


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💕Deus lhe abençoe com sucesso, paz, saúde, prosperidade e muita beleza💋

10.1.23

Prazer, PSY&FÉ, meu podcast já está no ar #:").

                                         


Olá pessoal! 

Tudo bem! 

Meu podcast PSY&FÉ já está no ar, o episódio de apresentação já foi gravado #:"), passa lá para ouvir.  

Seguimos com a gravação de novos episódios para vocês #:"). Ouçam e nos ajude a melhorar dando suas opiniões e participando das perguntas. 

Ouça nas seguintes plataformas o podcast Psy&Fé #:").

 Spotify

Abraços cheios de fé e esperança #:")

23.8.21

Saúde mental: Sequelas, COVID longa e Pós COVID


Saúde mental: Sequelas, COVID longa e Pós COVID

A novidade coletiva de 2020, que parou o mundo foi a COVID19, pouco conhecida e cheia de desafios, se alastrou pelo mundo em meses e em pouco tempo nos vimos em meio a uma pandemia nunca vivida no mundo. Após quase dois anos, cansados, enlutados e movidos pelas incertezas, exposto as mais absurdas noticias televisivas, cá estamos nós experimentando as consequências biopsicossociais, econômicas, políticas e ideológicas desta doença complexa.

Há um consenso mundial, a nossa qualidade de vida e saúde mental estão mais comprometida por conta da pandemia. Dos milhões de recuperados, pelos menos 80% carregam as sequelas e consequências da COVID, que segundo especialistas podem durar semanas, meses ou anos. O que no início era vista como uma doença de inflamação localizada, agora já se sabe que se trata de uma inflamação generalizada, que tem afetado diversos órgãos e sistemas do nosso corpo, inclusive o cérebro.

Fadiga, dores no corpo, faltar de ar, dores de cabeça, são apenas algumas das sequelas físicas deixadas pelo COVID, entre as sequelas mentais, que ocorrem em decorrência da inflação generalizada e a falta de oxigenação no cérebro, temos: depressão, ansiedade, estresse, insônia, dor crônica, perda da memória e dificuldade de concentração.

Os cuidados multiprofissionais voltados para as pessoas sequeladas, e para muitos que foram infectados pela COVID, é URGENTE. Estas pessoas precisam de cuidados físicos e mentais, ou seja, além do médico, cardiologista, neurologista e outros, é necessário o psiquiatra e o psicólogo, configurando assim um cuidado integral.

Bem, além destes desafios, ainda enfrentamentos outras crises em tempos de pandemia: a crise na saúde, economia, política, e porque não dizer a crise espiritual além dos diversos conflitos existências, que tem chegado até nós. E sem falar na crise da humanidade, esta que dizemos que é em relação ao outro, sim o egoísmo e o individualismo, estão em ALTA, que em conjunto com a péssima distribuição de renda no Brasil e os subempregos, tem contribuído com toda esta desumanização. 

Diante de tantos problemas e desafios, só poderíamos esperar uma população mais fragilizada e com muito medo. Sorte a nossa quem em meio a crise, assim como os maus e os oportunistas se revelam, se revelam também as pessoas boas de verdade, aquelas que não tem falsidade e interesses obscuros, que ajudam o próximo, doam tempo, dinheiro, ombro amigo e suas orações. Ainda que exista o inferno e seus demônios, existe também um céu repleto de anjos, e isto ainda gera esperança nos corações bondosos que continuam, em meio a crise, espalhando mensagens de vida após a crise, daqui há algum tempo ao invés de focarmos tanto na COVID, estaremos dando ênfase a COVIDA e todos os seus benefícios. 

Acesse estes links e saiba mais : )

COVID longa
https://saude.abril.com.br/medicina/sindrome-pos-covid-como-detectar-e-tratar-os-sintomas-mais-persistentes/

Impactos na saúde mental das pessoas que tiveram COVID
https://portal.fiocruz.br/noticia/artigo-analisa-os-impactos-da-covid-19-na-saude-mental

Guia de saúde mental
https://www.pfizer.com.br/sites/default/files/inline-files/Guia-de-Saude-Menta-%20pos-pandemia-Pfizer-Upjohn.pdf

Na reabilitação do pós COVID é importante o suporte psicossocial
https://www.saude.go.gov.br/files//conecta-sus/produtos-tecnicos/II%20-%202020/COVID-19%20-%20S%C3%ADndrome%20P%C3%B3s%20COVID-19%20Reabilita%C3%A7%C3%A3o.pdf

OMS Afirma: é importante expandir nosso entendimento da síndrome pós-COVID-19
https://iris.paho.org/handle/10665.2/54313

OMS e preocupações com a síndrome pós COVID
https://www.istoedinheiro.com.br/oms-profundamente-preocupada-com-a-sindrome-pos-covid/

10.8.21

As palavras tem poder: Alcoolista ou Alcoólatra?


As palavras tem poder: Alcoolista ou Alcoólatra?

Qual o termo correto que usamos para definir uma pessoa que faz uso abusivo de álcool? Alcoólatra, Dependente de álcool, Alcoolista, Bêbado/Bebum?

O termo correto é pessoa dependente de álcool! A pessoa que consome bebidas alcoólicas de forma excessiva e frequente, ao longo do tempo, desenvolver a dependência do álcool, condição esta conhecida como alcoolismo. Os termos que devem ser evitados são “alcoólatra”, “alcoolista”, “alcoólico” ou “bêbado(a) ou bebum.

Alcoólatra faz referência a quem idolatra o álcool, enquanto alcoolista identifica quem tem afinidade com o álcool da mesma forma que um torcedor tem afinidade por seu time, alcoólico significa o que contém álcool, estes termos emergem de uma cultura com graves distorções sobre o termo e que muitas vezes são reforçados pela mídia. Apesar dos termos, em português, “alcoólatra” e “alcoolista”, continuam sendo usados, em diversas publicações por diferentes autores, equivalendo em geral a “dependente de álcool”.

A expressão mais adequada cientificamente, é dependente de álcool.

Bêbado(a) ou bebum, são termos pejorativos, que reduz a pessoa ao comportamento de beber, e conferem uma identidade e impõem um estigma (marca negativa), que anula todas as outras identidades do sujeito, tornando-o tão somente aquilo que ele faz e que é socialmente condenado. É importante tomarmos cuidado com o uso destas palavras preconceituosas, elas têm o poder de conferir identidade e, assim, estigmatizar publicamente, reduzir uma pessoa a uma única condição, apagando, negando todas as demais identidades, como mãe, pai, amigo ou trabalhador.

A discriminação e a estigmatizarão compromete a autoestima, a esperança e a vinculação com as pessoas e serviços de cuidado, agravando-se na medida em que a dependência avança. A estigmatizarão dos dependentes de álcool ou outras drogas só os afasta dos tratamentos e joga neles a responsabilidade única e exclusiva, por problemas sociais dos quais eles são mais frequentemente vítimas do que causadores.

Referência

SUPERA. Sistema para detecção do uso abusivo e dependência de substâncias psicoativas: Encaminhamento, intervenção breve, Reinserção social e Acompanhamento. (UNIFESP)


9.8.21

ALCOOLISMO & COVID19 & VIOLÊNCIA


ALCOOLISMO


Benjamim Rush disse “beber começa como um ato de liberdade, caminha para o hábito, e finalmente se afunda na necessidade”


COMO TUDO COMEÇOU ...

O uso do álcool é reconhecido desde os tempos pré-bíblicos e somente na virada do século XVIII para o XIX e após a revolução industrial, que começamos a falar sobre o beber nocivo ou uso excessivo do álcool como prejudicial à saúde, uma condição clínica.

Até o século XVIII a produção do álcool era artesanal, o processo de fermentação de bebidas como o vinho e a cerveja. Com a revolução industrial inglesa foi iniciado a destilação das bebidas fermentadas, possibilitando o aumento da concentração de álcool nestas bebidas. Em conjunto com a urbanização, novas relações sociais, o álcool passou a ter importante papel na vida das pessoas, pois muitas passaram a consumir o álcool com mais frequência e em maiores quantidades.

Foi neste período que a classe médica passou a notar diversas complicações físicas e mentais causadas pelo alto consumo de álcool, após avaliarem que 30% das pessoas internadas em instituições psiquiátricas faziam consumo excessivo de álcool. Após este período começamos a pensar no alcoolismo como doença complexa, progressiva e crônica, influenciada por diversos fatores. A partir daí desenvolvemos a compressão de padrão de consumo (experimental, ocasional, frequente e persistente), a cronicidade da doença (aguda ou crônica), e a sua etiologia multifatorial (hereditária, ambiente social e familiar, personalidade, mídias).

Após 1960 o termo alcoolismo foi cunhado e associado a critérios clínicos, como por exemplo: beber excessivo, tolerância, síndrome de abstinência, perda do controle e diversos prejuízos físicos, mentais e sociais.


ALCOOLISMO, DOENÇAS E VIOLÊNCIA

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), alcoolismo é uma doença crônica capaz de levar a outras complicações médicas e psiquiátricas; tais como: cirrose, hepatite, depressão, ansiedade, ciúme patológico, delírios.

Quando falamos em alcoolismo nos referimos a uma condição em que a pessoa faz constantemente o consumo descontrolado ou abusivo de álcool. Aos poucos, o organismo desta pessoa perde a sensibilidade ao álcool, e a pessoa passa a fazer o uso de quantidades cada vez maior (tolerância), e na falta do álcool desenvolve a abstinência (sintomas provocados pela falta do álcool no organismo), quando este uso se torna progressivo, compromete o funcionamento geral do organismo.

O uso de bebida alcoólica é estimulado na maioria dos países e no Brasil cerca de 10% da população sofre com o alcoolismo. Os homens correspondem a 70% dos casos, enquanto as mulheres correspondem a 30%. A bebida alcoólica é de fácil acesso e muitas vezes de baixo custo, e outro ponto importante é a influência das mídias sociais que ao longo do tempo associaram o uso do álcool com prazer, saúde e sucesso, omitindo os prejuízos que o uso abusivo causa para a pessoa (doenças físicas e mentais), na família (destruição dos laços), no trabalho (baixa qualidade e produtividade, conflitos, licenças e aposentadoria precoce) e para a sociedade (aumento dos custos com a saúde pública).

As consequências do alcoolismo muitas vezes são irreversíveis, e os prejuízos são diversos, em decorrência dos muitos seus efeitos, tempo da doença, volume consumido, e qualidade do álcool. Outro ponto importante é que as bebidas alcoólicas possuem o que chamamos de “calorias vazias”, por serem pobres em vitaminas e minerais.

O álcool encontrado nas bebidas é o etanol, uma substância resultante da fermentação de elementos naturais. O álcool da aguardente vem da fermentação da cana-de-açúcar, e o da cerveja, da fermentação da cevada. Quando ingerido, o etanol é metabolizado no fígado, digerido no estômago e absorvido no intestino, passa pela corrente sanguínea, suas moléculas são levadas ao cérebro.

A longo prazo o álcool prejudica todos os órgãos, em especial o fígado, que é responsável pela destruição das substâncias tóxicas ingeridas ou produzidas pelo corpo durante a digestão. Havendo uma grande quantidade de álcool no sangue, o fígado sofre uma sobrecarga para metabolizá-lo. O álcool no organismo causa inflamações, que podem ser: gastrite, quando ocorre no estômago; hepatite alcoólica, no fígado; pancreatite, no pâncreas; neurite, nos nervos; no cérebro alteração de várias funções como por exemplo memória, atenção, juízo crítico e reflexo.

Grande parte dos acidentes de trânsito, arruaças, comportamentos antissociais, violência doméstica, ruptura de relacionamentos, acidentes e problemas no trabalho, suicídios estão associadas ao consumo excessivo do álcool.


PRECONCEITO E BEBER DE BAIXO RISCO

Devemos evitar o uso de termos preconceituosos em relação as pessoas com problemas com álcool, tais como: pinguço, bebum, cachaceiro, alcoólatra, esponja de pinga; pois estes termos fortalecem a baixa autoestima do alcoolista, inibe a sua motivação em parar o consumo excessivo, e não contribui para a sensibilização sobre a importância de uma tratamento adequado.

As mulheres são mais vulneráveis aos efeitos do álcool do que os homens devido a diferenças biológicas e hormonais, além terem menor quantidade de água presente no corpo. Tudo isto faz com que a substância fique muito mais concentrada em seu organismo. Elas também apresentam menores níveis das enzimas que metabolizam o álcool, demorando mais para eliminá-lo do organismo. Quando falamos em beber de baixo risco e gênero, aconselhamos que os homens não consumam mais de 14 unidades por semana de bebidas alcoólicas, e as mulheres não consumam mais de 7 unidades por semana. A unidade de álcool ou dose será particular de cada bebida, por exemplo, quando falamos em cerveja, uma lata (350ml) desta bebida possui 17 (g) de álcool puro o que equivale a uma unidade e meia, se falamos de vinho, um cálice de 90 (ml) possui 11 (g) de álcool puro o que equivale a uma unidade, e se falamos de destilados (40 ml pinga ou vodca) possui 20 (g) de álcool puro o que equivale a duas unidades.


PORQUE AS PESSOAS DEMORAM TANTO PARA BUSCAR AJUDA QUANDO TEM PROBLEMA COM O ÁLCOOL?

O alcoolismo é uma doença mental e comportamental progressiva, ou seja, é uma doença que vai se desenvolvendo ao longo da vida, geralmente se inicia na adolescência raramente na infância. No geral a nossa sociedade tem dificuldades de reconhecer e aceitar os problemas mentais, tais como depressão e ansiedade, e não é diferente com o álcool, que na sua maioria é considerado uma bebida legal, presente no dia a dia de diversas famílias, a depender da dinâmica e cultura que cada família, consumir álcool em certas quantidades não será visto como problema, o problema só é reconhecido, após um tempo e com a chegada de diversos problemas do tipo: perda de emprego, problemas legais, acidentes de carro ou moto, violência doméstica ou na rua.

Eu acredito que nós, os profissionais da saúde especializados no tema, temos a responsabilidade de promover informação e orientação a população em geral, contribuindo para uma melhor compreensão sobre os sinais e sintomas que indicam uso abusivo e ou dependência. Lembrando que o diagnostico sempre deverá vir de um profissional especializado. 

Neste sentido devemos ficar atentos aos seguintes sinais: desejo incontrolável para ingerir bebidas alcoólicas; depois que começa a beber a pessoa não consegue parar ou mesmo reduzir o ritmo de consumo; necessidade de altas doses de álcool para poder sentir o efeito da bebida; problemas no trabalho ligados ao álcool; problemas legais como acidentes e brigas violentas no transito e violência doméstica; ansiedade; depressão; nervosismo e delírios. 

É importante que o diagnóstico seja realizado por um profissional de saúde especializado para compreensão do padrão de consumo, dos prejuízos adquiridos e construção de um plano de tratamento adequado as necessidades singulares de cada pessoa avaliada.

Vale lembrar que oferecer bebida alcoólica para  menores de 18 anos é crime, respaldado pela lei federal 13.106/2015, a pena para quem violar essa regra é de dois a quatro anos de prisão seguida de multa que vai de R$ 3 mil a R$ 10 mil.


COMO ENFRENTAR O PROBLEMA DO ALCOOLISMO

O primeiro passo é a informação correta sobre o tema, seguida da avaliação com especialista, que irá realizar acolhimento, avaliação inicial, orientação, encaminhamento adequados, tratamento e acompanhamento do caso. Os profissionais da saúde estão orientados a assegurar o sigilo e a confidencia de cada caso. 

O tratamento do alcoolista é personalizado as necessidades de cada um, e realizado por uma equipe multiprofissional (clínica médica, psiquiatra, psicólogo, nutrição entre outros que se fizerem necessários), e no tratamento deve estar incluído avaliação e apoio familiar, além da ajuda dos grupos de mutua ajuda como AA, NA e Amor exigente. O diagnóstico de alcoolismo não tem relação somente com o tipo e quantidade de álcool ingerido pela pessoa, mas também pela capacidade que a pessoa tem em controlar o consumo de bebida. 

Devemos lembrar que não existe consumo de álcool seguro, e precisamos conscientizar nas pessoas que consomem bebidas alcoólicas que beber e dirigir não combinam, usar o álcool para aliviar as tensões de diversos problemas não dá bom resultado, trabalhar e beber também não combinam, pois o álcool altera diversas funções cognitivas (memória, atenção, juízo crítico, reflexo) e comportamentais (deixar a pessoa mais inibida e sem limites).

A família e os amigos, são imprescindíveis no tratamento do alcoolismo, pois estão mais próximos do alcoolista e de suas necessidades. Neste sentido podem ficar atentos aos seguintes sinais: mudança na aparência, no humor, nos comportamentos, odores de álcool, faltas e atrasos frequentes no trabalho e compromissos, conflitos e brigas injustificáveis, problemas financeiros, conflitos familiares frequentes, sonolência e insônia frequente entre outros sinais que indicam prejuízos e alterações cognitivas (memória e atenção). 

No geral a triagem para identificarmos se as pessoas fazem uso abusivo de álcool, incluí algumas perguntas chaves:

§ você já sentiu que deveria diminuir a quantidade de bebida consumida?

§ você fica irritado quando criticam o seu hábito de beber?

§ você já se sentiu mal ou culpado por causa da sua forma de beber?

§ você já tomou bebida alcoólica pela manhã para “aquecer” os nervos ou para se livrar de uma ressaca?

Se uma das perguntas tiver a resposta sim, é sinal de que é preciso investigar a questão de forma mais aprofundada, e apenas um “sim” a algumas dessas perguntas já sugere um possível problema.

O contexto atual que estamos vivendo, a pandemia-covid19, esta nova realidade que nos foi imposta, deixou todos nós mais sensíveis, e já é consenso de que os casos de depressão, ansiedade, insônia, estresse e alterações no apetite, aumentaram, e para lidar com estas questões e toda complexidade do que estamos vivendo, o que inclui incertezas muitas pessoas aumentaram o padrão de consumo de álcool e cigarros, numa tentativa de aliviar as tensões, lidar com  este cenário cheio de desafios. 


Referências






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